quarta-feira, 30 de novembro de 2011

II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica - 2012


O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT) é um fórum temático do Fórum Mundial de Educação (FME), um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação que busca levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação. A primeira edição do FMEPT foi realizada em 2009, em Brasília. Para a segunda edição do Fórum, a cidade de Florianópolis – capital do estado de Santa Catarina - foi escolhida para sediar o evento que será realizado de 28 de maio a 1º de junho de 2012. O tema desta edição será Democratização, Emancipação e Sustentabilidade e algumas informações já podem ser encontradas no site

Minha mãe faz parte da organização do evento e me adiantou que Edgar Morin deve participar do evento! Eba!!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Festival de nano minuto



Faça um nano minuto! Envie seu video de no máximo 10 segundos e concorra a um prêmio de R$ 500,00 + troféu minuto. Inscrições até 30 de novembro de 2011!

Mais infos aqui.

Minicurso: Criação de Personagens

Há 3 anos dou minicursos na Sepex (Semana de Pesquisa e Extensão da UFSC) com conteúdos relacionados ao cinema, com o intuito de socializar um pouco do conhecimento que tenho sobre cinema e afins, utilizando as experiências bem sucedidas como professora da oficina de cinema na disciplina de Artes da Escola da Ilha.

Este ano resolvi experimentar algo totalmente novo, sem ter testado em nenhum outro espaço (nem na Escola), mas com a ideia de estimular a criação de personagens a partir de um projeto bacana "O que você carrega na bolsa?!" que encontrei no site Blog Ideias.


O projeto é do fotógrafo Jason Travis (J Trav) que registrou 80 pessoas voluntárias que aceitaram mostrar o que elas carregam em suas bolsas. A série, chamada Persona, nasceu de uma ideia antiga de Travis, que desde pequeno ficava curioso pra saber o que cada um carregava diariamente. 

Considerando que ao compor um personagem para cinema ou teatro (e até literatura), é preciso também pensar em seu figurino, objetos de cena e cenário de atuação, encarregando os responsáveis pela direção de arte de compor o filme ou a peça com tudo que se aproxime o máximo possível da personalidade dos personagens e da história retratada.

Basta observar o filme "Dogville" de Lars von Trier (2003) e a presença de apenas alguns objetos de cena, porém importantíssimos para caracterizar cada personagem no espaço e na história.

Com isto, a ideia era fazer o exercício inverso. Ao invés de criar um personagem novo, porque não tentar descrever alguém que supostamente já existe, estabelecendo relações entre os objetos que carrega na bolsa com o pouco que captamos das imagens de cada um deles?!

Na criação de um personagem existem 3 etapas básicas:

-Descrição de características físicas.
-Descrição de características sociais.
-E descrição de características sociais, que neste exercício proposto, depende muito mais da julgamento do observador e seu repertório pessoal do que a 'verdade' que se poderia captar das imagens. Aqui não existe 'verdade', mas valores e significados que a imaginação pode agregar diante de cada uma das imagens.

Com a participação de 6 pessoas, em grupo analisamos estas duas imagens e 'criamos nossos personagens'.


Em geral, o grupo descreveu este homem como alguém de baixa/média renda, possivelmente um artista, designer ou desenhista. Não possui carro (por opção), é solteiro, mas curte ficadas. É tranquilo, desapegado, estiloso, sedentário e gente boa. Talvez seja até vegetariano. Vive no estilo 'paz e amor'.

Aqui questionei porque ele não seria advogado, por exemplo?! E discutimos que basta conhecer um, para saber que geralmente um advogado presa pela aparência e não usa barba em audiências, espaço onde atua. Então mesmo que fique alguns dias sem fazer, jamais teria uma barba tão grande assim, se trabalhasse como advogado.
 

Em seguida, o grupo descreveu esta garota como alguém que é bancada pelos pais, vinda de família de classe alta. Possui carro, não trabalha, é universitária e parece cursar música. Usa roupas e objetos de grife, é ligada em moda, é vaidosa e bonita. Talvez tenha namorado e parece estar vestida para um happy hour depois da aula.

Após o exercício de análise coletiva, cada participante recebeu uma fotografia e teve a tarefa de descrever sozinho seu 'personagem'. Mas ao socializar em grupo, todos contribuíram de alguma forma para tornar o personagem de cada um mais completo e verossímel.

Participante Maycon:  Este homem é solteiro, bem sucedido profissionalmente, possivelmente executivo de uma grande empresa e muito ligado ao trabalho. Porém guarda algum tipo de segredo, como uma possível homossexualidade. É prático e organizado. Viaja bastante e está sempre na correria do trabalho. 


Participante Neusa:  Esta mulher é casada, mãe de dois filhos pequenos e trabalha como operadora de telemarketing. Tem poucas ambições e possui baixa renda. Não possui carro, anda de ônibus, gosta de ler, escutar música e mora bem longe do trabalho. Geralmente compra suas roupas e objetos em brechós ou recebe doações. Não é muito vaidosa ou organizada. É feliz dentro da sua realidade.

Participante Lucas: Essa mulher é uma executiva bem sucedida, mas por ser muito dedicada ao trabalho é solteira e sente falta de um relacionamento afetivo. É prática, organizada, prestativa e querida. Possui um padrão de vida bom, é vaidosa, mas sem excessos.

 

Participante Rafael: Este garoto mora perto da universidade. Trabalha como estagiário em algum escritório, mas faz parte de uma banda de cover dos Beatles, sua verdadeira paixão. Não tem carro por opção, mora com colegas de faculdade e é fumante. Curte festas, não é organizado e vive de momentos, sem muito planejamento.

Participante Ryan: Esta garota é meiga, querida e divertida. É estudante de algum curso de comunicação, mas já trabalha como fotógrafa freelancer de festas infantis. Tem um estilo retrô e um jeito meio infantil, o que a ajuda a lidar com as crianças. Tem carro e o utiliza para o trabalho.


Participante Christianne: Esta garota é complexa. É super vaidosa, pinta o cabelo de preto, é feminina e feminista. Defende a ideia de que mulher não é um ser frágil. Não tem um bom relacionamento com os pais e irmãos, vem de família de classe alta, fuma e é meio revoltada. Gosta de ler, é inteligente e tem uma personalidade bem forte. Curte rock melódico e segue o estilo 'gótico'. Não possui um relacionamento estável.

Após fazermos o exercício, também 'brincamos' de abrir nossas bolsas para o grupo tentar nos descrever a partir dos objetos e pelo pouco contato que tiveram no minicurso. A experiência é estranha e engraçada, pois ao abrirmos as bolsas, estamos nos expondo como pessoas e isso mexeu com todo o grupo, despertando a curiosidade do que nossos objetos dizem de nós mesmos e do que não dizem. 

Todos procuraram o minicurso com algum interesse relacionado a sua área profissional ou hobby como teatro, design de animação, criação de jogos eletrônicos e RPG. A maioria disse que o diferencial foi pensar como os objetos tem uma importante relação com a personalidade e que a partir deles é possível tornar o personagem criado mais completo e 'humano'. 

Discutimos da importância do personagem 'ganhar vida' e de acreditarmos na existência dele. Usamos como exemplo os atores que falam de seus personagens como se estivessem falando de outra pessoa e como se ela realmente existisse fora das 'telas' e 'palcos'.

Então ao criar um personagem, porque não iniciar sua descrição a partir dos objetos que ele carrega na bolsa ou mochila?! O que Jack Sparrow carregaria na sua bagagem? Ou Carlitos? Ou Harry Potter? Ou Dr. House? Ou Amelie Poulan? Ou Lolita? Ou ainda Forrest Gump? E muitos outros...

Outro exercício interessante seria fazer um caderno de personagens reais. As telas e palcos estão cheios de personagens clichês e muitas vezes quando mostram alguém mais 'humano', às vezes nem acreditamos que esse 'alguém' exista. As histórias são sempre 'redondinhas' e simplificadas, mas sabemos que a vida é bem mais complexa que isso!

Basta observar as pessoas ao seu redor e que fazem parte da sua vida. Uma amiga formada em Letras, servidora pública, tradutora e dançarina do ventre em horas vagas, divorcidada, mãe de dois filhos pequenos, linda e desiludida com o amor. Ou um tio engenheiro, viúvo, apaixonado por vinhos e por aeromodelismo. Ou uma prima veterinária, que namorou quase 10 anos, para acabar casando com outra pessoa. Ou uma amiga 'porralouca' que virou evangélica, ou outra que se formou em design, mas trabalha num spa com terapias naturais, ou ainda outra que é concursada e ganha bem, mas pensa em largar tudo e fazer direito. E ainda aquele casal que você conhece que tinha tudo pra não ficar junto, mas ficou e que tinha tudo pra ficar e não ficou. As boas e loucas surpresas da vida!

São tantas histórias, tão diferentes e únicas, mas que nem sempre ocupam as telas e palcos. O que vemos muitas vezes são os mesmos personagens nas mais tradicionais profissões e relações.

Talvez criar personagens deva partir mais do exterior do que do interior. Os 'ingredientes' estão diante dos nossos olhos, ao nosso redor, basta combiná-los para criar as mais loucas, trágicas e/ou belas histórias!!

Minicurso: Noções Básicas de Técnicas Fotográficas

Na manhã do dia 20 de outubro de 2011 realizei o minicurso de "Noções básicas de Técnicas fotográficas" na 10ª Sepex - Semana de Pesquisa e Extensão da UFSC com duração de 4 horas e com a participação de 7 pessoas. 

A ideia de trabalhar com as técnicas fotográficas (composição de imagem) partiu da experiência em sala de aula com alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola da Ilha, onde realizamos este mesmo trabalho ao longo dos dois primeiros bimestres de 2011.

Pela primeira vez levei este conteúdo para a Sepex e fiquei bem satisfeita com os resultados iniciais. O tempo era curto e cada participante era responsável pelo seu equipamento, ou seja, as fotos foram realizadas com equipamento profissional, câmera fotográfica 'cybershot' e também com celular. 

Embora a qualidade dos equipamentos influencie na composição, profundidade e coloração das fotos, acredito que todos os participantes atingiram resultados bem bacanas, independente do equipamento utilizado! 

Confira abaixo algumas das fotos (em seu estado totalmente original) realizadas pelos participantes, que registraram livremente alguns detalhes, objetos e espaços dos arredores do CCE (Centro de Comunicação e Expressão) da UFSC!! 

Participantes: Andréia e Vanessa

 
 
 

Participante: Haylor

 
 

Participante: Jéssica

 
 

Participante: Adriano

 
 
 
 

As fotos do participante Márcio também ficaram ótimas, mas como ele ainda não enviou, quem sabe posteriormente poderemos compartilhar aqui também!!

Pra finalizar, uma pequena história:

Sam Haskins [fotógrafo sul-africano] conta que um amigo dele, também fotógrafo, foi convidado a um jantar de alta sociedade em Nova York. Na entrada, a dona da casa disse: 'Gosto muito das suas fotos, você deve ter um equipamento fantástico'. O rapaz ficou quieto até que o jantar terminou. Na hora da despedida, falou para a dona da casa: 'Este foi um jantar inesquecível. Seu fogão deve ser fantástico!'"

Ou seja, não é o equipamento que define um bom fotógrafo!!
Fica a dica!!

E pra reforçar a ideia, confira aqui  e aqui exposições bacanas de fotos tiradas com celular!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Curso de Licenciatura em Cinema e Audiovisual - um novo campo profissional

Eu me lembro claramente quando anunciaram a abertura de um novo curso de cinema, com licenciatura, lá na Universidade Federal Fluminense - UFF, postado no blog Cineducacao há mais de 1 ano. 
E quando fui na SOCINE este ano, lembro de dois professores interessados em experiências com cinema na escola, justamente procurando colaborações dos profissionais que já atuam na área, para pensar na formação da grade de professores e do próprio currículo do novo curso.
Não se pode mais negar a abertura deste novo campo de trabalho para o profissional do cinema, voltado para a educação, na tentativa de suprir uma demanda já existente.
Tenho certeza que será feliz aquele que direcionar seus caminhos para educação, e fico ainda mais feliz de ser uma destas pessoas!!! O que será que o futuro me reserva?!



 Seguem mais informações sobre o novo curso!!

Com a responsabilidade  em atender as demandas pedagógicas, acadêmicas, sociais e culturais da comunidade, do Estado e do país, o Departamento de Cinema e Vídeo criou a Licenciatura em Cinema e Audiovisual, que já está sendo oferecido no vestibular da UFF (http://www.vestibular.uff.br/2012/) como uma alternativa ao tradicional “curso de Cinema da UFF”, para aqueles que procuram uma formação acadêmica na área do Cinema e do Audiovisual.

Vivemos há pouco mais de um século a sociedade audiovisual, onde a imagem em movimento e o som têm experimentado janelas de diferentes tamanhos e diferentes locais para assistência. A sala de cinema se deslocou para a tela da televisão e mais recentemente para as telas dos computadores e celulares. A indiscutível presença do audiovisual na vida cotidiana tem ampliado a intimidade de todos com a sua linguagem sem que se faça uma reflexão cultural, estética e técnica dos modelos de representação social nos quais se insere essa vasta produção. É nesse contexto que apresentamos para a Universidade Federal Fluminense a proposta de um curso de licenciatura visando a capacitação docente no campo do Cinema e Audiovisual fundamentada na tradição do curso de cinema da UFF que esse ano completa 40 anos.

Acompanhando os esforços da UFF e do MEC, nossa proposta de Licenciatura consiste em um curso noturno, de quatro anos, com a oferta inicial de 21 vagas com uma única entrada por ano, cujo Projeto Pedagógico pode ser acessado no site do Departamento. Entendemos que esta opção trará para os estudos de cinema uma gama de futuros profissionais que hoje encontram severas dificuldades em cursar uma formação diurna. O curso de Licenciatura noturno torna-se também importante na medida em que permitirá que o aluno tenha o dia livre para iniciar suas atividades profissionais nas escolas. Assim, não é negligenciável o fator de inclusão social presente em um curso noturno.

O desejo de abrir as portas do curso de cinema para um curso noturno é antigo. Hoje, graças às ações ligadas ao REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), torna-se possível pensarmos na possibilidade de termos estrutura e pessoal para os laboratórios, biblioteca e secretaria em um terceiro turno. Além disso, a abertura deste curso se insere na política educacional do Governo Federal, de maximização de utilização dos espaços físicos, recursos materiais e infra-estrutura universitária.



Mercado de trabalho para o licenciado



É crescente o número de Escolas Livres de Cinema e Audiovisual. Experiências bem sucedidas como a escola de cinema do Vidigal, ligada ao Grupo Nós do Morro, a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu, as oficinas de audiovisual na Maré e na CUFA (Central Única de Favelas), são exemplos da forte demanda por profissionais capacitados na educação e no cinema. Além dessas, existem inúmeras outras iniciativas direcionadas à formação em audiovisual, através de escolas livres, alcançando milhares de alunos em centenas de projetos distribuídos em todo o território nacional. Pesquisa realizada entre 1995 e 2009, registrou 132 entidades no território nacional em 17 estados mais o Distrito Federal com um total de 25.665 alunos atendidos e uma produção de 3.233 vídeos.

Normalmente essas escolas têm funcionado com profissionais formados em cinema ou áreas afins, mas sem formação específica como professor. Uma licenciatura em Cinema e Audiovisual capacitará profissionais para assumir os lugares de ensino nessas escolas e planejar seus cursos.

Também a administração dessas instituições de ensino demanda profissionais especializados, por envolver questões de produção, pedagógicas e acadêmicas. Entendemos também que uma estreita relação com essas escolas será importante para o curso de licenciatura, através de estágios nas diversas áreas que compõem o aprendizado e o ensino de cinema e audiovisual.

Recentemente, projetos para unidades dos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), passaram a incluir oficinas audiovisuais como caminho para a re-inserção social de seus pacientes. Em Niterói, o projeto Alice, prepara o gato tem como proponentes e oficineiros ex-alunos do bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFF. Acreditamos que, com a formação pedagógica que a licenciatura em Cinema e Audiovisual proporcionará, esse mercado pode ser ampliado. 

Outro mercado que se abre ao profissional que ingressa no mercado vindo de uma licenciatura em Cinema e Audiovisual, nos moldes que estamos propondo, vem da possibilidade de criar projetos pedagógicos para museus e centros culturais. É crescente a intenção de tais instituições de oferecer eventos que venham a iniciar crianças e adolescentes no mundo das artes e das ciências. Exemplo disso é o Museu da Vida, na Fundação Oswaldo Cruz, que recentemente abriu edital para profissionais do audiovisual que propusessem formas de ensinar para crianças, através da união entre imagem e som, os princípios básicos das ciências naturais.

Da mesma forma, outras ações de política pública como a criação de 1.600 salas de exibição digital, para difusão da produção cinematográfica brasileira através do Projeto Cine Mais Cultura, exige a formação de pessoal qualificado para revitalizar e ampliar os tradicionais Cineclubes, que apontam como princípio básico de atuação a sua vocação educativa para formação de novos públicos. Nesse cenário encontram-se projetos em municípios de 20 mil habitantes até os grandes centros urbanos, dos Territórios da Cidadania até as principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.



Nas Escolas



Possibilitar à criança e ao adolescente uma cultura audiovisual e cinematográfica está na pauta do dia. Além da presença cada vez mais constante do audiovisual em sala, tramita no congresso o projeto de lei 185/8, de autoria do Senador Cristovam Buarque, que obriga as escolas exibirem filmes nacionais em sala. Mais do que apenas exibir, essa iniciativa propicia o surgimento de um amplo espaço acadêmico para a formação específica acerca da história, da estética e da teoria no cinema e do audiovisual, que é o cerne do projeto de lei e, que está sendo demandada. De certa forma, o Senador vislumbrou algo que há muito é demandado pelas escolas e que outras iniciativa do Governo Federal tem procurado atender com projetos como o TV Escola: a adoção da cultura audiovisual na sala de aula. Assim, esta proposta de licenciatura coaduna-se aos esforços do Governo Federal em fomentar uma melhor formação de professores do ensino médio e, consequentemente, avançar na qualidade do ensino de uma maneira geral.

O projeto Ensino Médio Inovador, também do Governo Federal, apoia dezenas de propostas oriundas das escolas visando a implementação da produção e da exibição audiovisual de maneira a integrar diferentes disciplinas abordando temas transversais, vinculados ao projeto pedagógico de seus currículos regulares. São experiências com cinema de animação, cineclubes, produção de vídeos, entre outros, onde o audiovisual contribui para proporcionar aos alunos ambientes de produção colaborativa e construção de conhecimento em condições de grande interação com os professores.

Outro aspecto importante a destacar é o barateamento das tecnologias ligadas ao audiovisual, que tem permitido às escolas adquirirem meios de exibição e produção com maior facilidade, tanto no espaço público como privado, com participação ativa dos alunos nessa ação. Dessa forma, um curso de Licenciatura em Cinema e Audiovisual abre diversas possibilidades de melhor se formar profissionais que possam utilizar plenamente tanto os filmes quanto os equipamentos, quer na sala de aula quer na sua vida social e profissional.
Espera-se que esse profissional seja também um agente multiplicador dentro da escola ao estabelecer um estreito diálogo com os outros professores sobre o uso do audiovisual na sala de aula, uma vez que a presença do cinema na educação é tema de debate e de iniciativas governamentais no Brasil desde os anos 20, e que nos anos 70 o vídeo chegou a ser visto por alguns como uma ameaça de substituição do professor. Superadas as fases de inovação revolucionária e tecnofobia a maturidade social impõe a necessidade do cinema ir para a escola não somente como texto ou como tema, mas como ato e criação, como uma maneira de formar estética, crítica e sensivelmente.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dica: programas on-line gratuitos para efeitos de fotos!!

Sabe esses efeitos (molduras, cor, sombras, luz, efeitos, têxturas, envelhecimento, desfoque) que uso nas fotos do blog?!! Eu uso esse site aqui! (pixlr-o-matic)
 



Sempre usei o adobe photoshop, mas depois que descobri esse site de acesso gratuito com efeitos prontos, o trabalho ficou mais prático, então só uso photoshop quando preciso cortar e fazer ajustes mais complexos!!

Mas se a vontade for realmente a de usar o photoshop, sem precisar instalar, aqui está uma versão on-line mais simples e gratuita!!

Fica dia e bom proveito!! =)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"A hipótese cinema" de Alain Bergala

Este livro é uma das maiores referências para aqueles que se dispõem a pesquisar sobre cinema e educação, na perspectiva do fazer cinema-arte. É uma leitura tranquila, gostosa e super importante. Bergala é uma das referências do meu trabalho e pesquisa.

Em junho desse ano, tive a oportunidade de conhecer Bergala de perto numa palestra no 2º Encontro de Cinema e Escola em São Paulo. Acho sua fala um pouco radical, mas ao mesmo tempo há muitos que distorcem suas visões sobre o cinema. Vale a pena ler por conta própria e conhecer seu trabalho!

Trouxe para o blog um pouco das impressões da minha leitura!

Obs.: Este é o livro original (tenho!!), que já possui uma versão em português, recentemente traduzido pelo CINEAD - projeto de pesquisa e extensão da UFRJ sob a coordenação de Adriana Fresquet. A versão em port. ainda não está disponível comercialmente, mas entrando em contato com a editora da UFRJ, talvez exista algum exemplar. Eu só tenho uma cópia do original em port. =(

Alain Bergala é um diretor francês de filmes de ficção e documentários, atua como professor de Cinema na Universidade de Paris III, trabalhou como diretor e editor na revista de cinema Cahiers du Cinema, e foi conselheiro da área de cinema do ministro francês Jack Lang, que em 2000, elaborou um plano de cinco anos para a introdução das artes no ensino fundamental.

Bergala tem uma experiência com cinema, dentro e fora da escola, de mais de 20 anos e formulou sua ‘hipótese-cinema’, considerando o cinema enquanto arte, para tentar responder a questão “Como ensinar o cinema no âmbito da escola?!” 

A hipótese – análise e criação

Para Bergala a questão não é ensinar, mas iniciar os alunos à arte do cinema. Nesta obra, o autor traz propostas precisas do que fazer e não fazer no contexto escolar. 

Para o autor, o cinema deve ser utilizado, enquanto arte (criação do novo), para promover o encontro com a alteridade, como uma forma do espectador relacionar sua existência a partir da visão do outro, compreendendo o mundo a partir de um olhar diferenciado, sensibilizado a partir da experiência do contato.

“A arte, para permanecer arte, deve permanecer um fermento de anarquia, de escândalo, de desordem. A arte é por definição um elemento perturbador dentro da instituição. Ela não pode ser concebida pelo aluno sem a experiência do ‘fazer’ e sem contato com o artista, o profissional, entendido como corpo ‘estranho’ à escola, como elemento felizmente perturbador de seu sistema de valores, de comportamentos e de suas normas relacionais.” (BERGALA, 2008: p.30)

Bergala diz que Godard considera a cultura como ‘regra’ e a arte como ‘exceção’, no sentido que de não possa ser ensinada, mas encontrada, experimentada e transmitida de outras formas além do discurso do saber. “A arte deve permanecer na escola como uma experiência a parte.” (Bergala, 2008: p.31)

O autor não sabe ao certo se é na escola o verdadeiro espaço para acolher a arte, mas para muitas crianças, é o único lugar onde isso seria possível.

O que ele sugere como abordagem é formar um espectador que vivencie as emoções do criador de um filme. Pensar o filme através do seu autor. Por essa razão, ele não acredita que se deva partir do conhecido para abordar o menos conhecido, pois isso conduz a um afastamento da singularidade do cinema. Para ele, analisar alguns filmes não é suficiente para promover uma mudança no olhar da criança, pois o trabalho para formação do gosto é longo e demorado. O gosto, diferente da opinião, não pode ser negociado, pois é formado a partir da singularidade de cada pessoa, no íntimo de cada um.

Aqui entendo que para ele, não é possível fazer a criança deixar de gostar de alguma coisa, por mais ‘medíocre’ que se seja, pois o ‘bom’ e ‘ruim’ são definidos exatamente pelo gosto. Ao mesmo tempo, Bergala insiste que não se deve perder tempo com ‘filmes ruins ou medíocres’. Ou seja, ele problematiza a questão do gosto, mas define o que para ele seria um bom e mau cinema, e neste sentido acho autoritário e contraditório.

Ele diz que a “arte que se contenta em enviar mensagens não é arte, mas um veículo indigno da arte: isso vale para o cinema”. (Bergala, 2008: p.48) Um filme-arte é duradouro, “permanece vivo, contraditório, irritante e fascinante, cheio de invenções, que continua dando o que pensar quarenta anos depois de sua realização.” (Bergala, 2008: p.49) Por essa razão é natural que num primeiro encontro com um filme-arte, possa haver rejeição violenta, dificuldade de acesso, irritação, onde ainda representa uma possibilidade a ser trabalhada. O problema é quando a atitude for de indiferença, nada tocar o espectador de nenhuma forma.

Desafios para a escola

Bergala considera importante a escola preservar um acervo de filmes alternativos aos de cinema de puro consumo, para que os alunos possam ter autonomia de ver e rever um filme e ter acesso com mais facilidade.

4 propostas e desafios para o professor:

-Organizar a possibilidade do encontro com os filmes

Considerando que um primeiro encontro pode provocar revolta e choque, não é uma tarefa fácil, mas é necessário promover encontros dos alunos com filmes-arte, seja em sessões de cinema, em sala de aula ou cineclubes.

-Designar, iniciar, tornar-se passador

Diferente de muitas teorias pedagógicas, Bergala diz que o gosto pessoal do professor e sua relação íntima com as obras de arte é de extrema relevância, pois “quando aceita o risco voluntário, por convicção e por amor pessoal a uma arte, de se tornar ‘passador’, o adulto muda de estatuto simbólico, abandonando por um momento o seu papel de professor, tal como definido e delimitado pela instituição, para retomar a palavra e o contato com os alunos de um outro lugar dentro de si”. (Bergala, 2008: p.64)

-Aprender a freqüentar os filmes

Bergala sugere que as crianças sejam espectadoras-criadoras, fazendo uma leitura criativa do filme, não apenas analítica e crítica. A escola muitas vezes exige resultados rápidos e precisos, a partir de uma única exibição de um filme, fazendo às vezes, uma análise muito superficial, quando cada criança tem um tempo diferente de receber e relacionar-se com uma obra de arte. Ele considera de extrema importância respeitar este tempo. “O verdadeiro encontro com a arte é aquele que deixa marcas duradouras”. (Bergala, 2008: p.100)

-Tecer laços entre os filmes

O autor considera importante relacionar obras do presente e do passado, tecendo laços e buscando trabalhar uma consciência dessa relação, pois é importante “compreender como toda obra é habitada pelo que a precedeu ou lhe é contemporâneo, na arte em que ela surgiu e nas artes vizinhas, inclusive quando seu autor não o percebe ou o contesta.” (Bergala, 2008: p.68)

A importância do criar

Além de ir ao encontro do cinema-arte, Bergala considera ainda mais importante que os alunos tenham a experiência da criação. O fazer como aprendizado. Mas ressalta que o professor não deve exigir ou esperar que os filmes sejam narrativos, compreensíveis e bem acabados, pois é complexa a criação de uma história “com imagens e sons, decupagem, encenação, ritmos e significações” e demanda anos de maturação. (Bergala, 2008: p.175)

Ele ressalta a importância da experiência individual de cada aluno, em algum momento, já que na instituição escolar é normal haver divisões e papéis já formados. Esta oportunidade individual pode gerar autoconfiança nos alunos, e revelar habilidades até então desconhecidas, tanto para si, quanto para o grupo.

Perigos do storyboard

Em recente palestra no “Encontro de cinema e escola” em São Paulo (2011), Bergala afirmou desaprovar o uso de storyboard em sala de aula. Já no livro, ele defende que nenhum cineasta imagina primeiro uma cena em planos para depois visualizar o conjunto, mas sim o contrário, por isso submeter os alunos a desenharem o que planejam filmar seria inválido, porém ele cita uma experiência bem sucedida de composição planos com fotografias, para que os alunos pudessem visualizar e refletir sobre suas idéias, antes de executá-las, e neste sentido, não deixaria de ser uma forma de storyboard com uma diferença importante, desenhar é criar e depende de habilidades profissionais, que de fato, as crianças em maioria ainda não têm, mas com fotografias, elas estão compondo com o que já existe, e aí sim, pode ajudar a planejar e experimentar suas idéias antes de filmá-las. Ele diz que a máquina digital e  sua possibilidade de fotografar e manipular instantaneamente os resultados, observando e discutindo em grupo, tem “a vantagem de obrigar a pensar numa decupagem, e a se recolocar a cada imagem, a questão do ponto de vista, do eixo e da distância.” (Bergala, 2008: p. 194)

Sistematizando ‘a hipótese’

Após fazer este percurso na obra de Bergala, considero importante destacar os pontos principais de sua proposta que poderiam ser aplicados na prática em qualquer contexto escolar.

-Trabalhar com o cinema arte promovendo um encontro com a alteridade.
-Análise minuciosa de filmes ou trechos de filmes de arte a partir de um tema ou questão do cinema.
-Escola preservar um acervo de filmes alternativos aos de cinema de puro consumo.
-Organizar a possibilidade do encontro com os filmes (cineclube, cinema, sala de aula)
-Designar, iniciar, tornar-se passador (seleção de filmes sem desconsiderar o gosto pessoal)
-Aprender a freqüentar os filmes (rever os filmes, respeitando o tempo da criança)
-Tecer laços entre os filmes (relação cinema passado-presente)
-Decomposição de planos com fotografia digital
-Edição não-linear como oportunidade para repensar a criação.
-Alunos terem a oportunidade de criar algo individual e coletivamente
-Exercício: Minuto Lumiére  - resgate do primeiro cinema

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"As melhores coisas do mundo" de Laís Bodanzky 2010


Quais poderiam ser as melhores (e piores) coisas do mundo para um adolescente de 15 anos, cursando o ensino médio, como Mano (Francisco Miguez)?! Quais seriam suas preocupações, tristezas e alegrias?! Como seriam nossos jovens hoje, a partir da perspectiva deste filme?!

E quais poderiam ser as questões-chave para discutir a adolescência da classe média (e alta) hoje? Bullying, sexualidade e tecnologia, tudojuntoemisturado?!

Se utilizarmos o filme como ponto de partida para discutir a sexualidade na adolescência, já teríamos um início interessante, onde Mano e seus amigos pagam algumas garotas de programa para perder a virgindade (comum nessa faixa etária),  porém é aí que nosso protagonista se diferencia dos demais, recusando-se a ter a primeira vez com alguém que mal conhece, reservando-se para a amada (e piriguete) Valéria, sem deixar de impressionar os amigos, claro!

E enquanto 'escapa' da empreitada dos amigos, numa tentativa de fugir do 'assunto', o tema da sexualidade mais uma vez se depara diante de Mano, quando seus pais resolvem se separar, e mais tarde o pai assume sua homossexualidade diante dos dois filhos, Mano (caçula) e Pedro (Fiuk). Para um adolescente, um verdadeiro 'paradoxo', como diz Mano!! Quão difícil é ser filho de um pai que se assume 'gay' numa sociedade ainda tão preconceituosa?! Ou simplificando, quão difícil já é lidar com uma família que se desfaz pelas incompatibilidades da vida íntima?!

Talvez para ninguém seja fácil lidar com uma família que se desfaz...

E se no início nosso protagonista se apresenta como autor de constrangimentos alheios, como desenhar a garota 'lésbica' da escola e colar no mural, sem ressentimentos, agora é ele quem se depara com a situação inversa e precisa enfrentar um preconceito (seu e dos colegas) ainda maior, diante da situação com o pai.

Numa era em que a tecnologia não perdoa, e nós monitoramos a nós mesmos, ninguém escapa da fila de sofrer violência psicológica ou física de alguma forma, ao menor deslize. Se a brincadeira de desenhar um/uma colega parece inofensiva, quando é a garota amada quem tem fotos nuas divulgadas, ou o segredo da melhor amiga de beijar um professor é revelado, a piada perde a graça.

Laís Bodansky já havia nos apresentado a temática das drogas na década de 90 com "Bicho de sete cabeças", mas neste filme ela trouxe temas mais contemporâneos e urgentemente necessários para se discutir a educação hoje. Como lidar com as tecnologias atuais no contexto da escola, incutindo a responsabilidade e consciência reflexiva nos alunos?! Como trabalhar a cidadania e democracia, quando os próprios alunos julgam e condenam o tempo todo, as ações alheias, desinteressados com as conseqüências de seus atos?!

Ao mesmo tempo, é no espaço web, que muitos sentimentos ficam aflorados e podem criar uma ponte de aproximação entre pais e filhos, educadores e educandos. Pode se tornar um lugar para entender o adolescente e a fase que vivencia, quando muitas coisas não se revelam de outras formas, ainda que algumas expressões e escritas sejam muito subjetivas. Muitos blogs são usados para desabafos, e é justamente por isso, que Pedro, desiludido com o amor, tem a morte evitada, ao postar sobre seu suicídio.

Ou ainda, quando o blog é utilizado para agredir colegas e amigos, funcionando com um espaço de fofoca e discussão da vida alheia, ao invés de proibí-lo, quem sabe utilizá-lo de forma direcionada e educativa. Afinal, numa sociedade onde a fofoca e vida alheia geram um mercado pomposo, fica difícil conter os jovens dos mesmos impulsos. Mas se trabalhado desde a primeira idade, talvez no futuro seja um mercado falido! Quem sabe?!

Nem sempre aquilo que a escola apresenta para discutir é o que interessa os jovens, mas nem por isso eles não tenham capacidade de levantar suas próprias questões e defender suas causas mais urgentes, como pedir o retorno de um professor injustiçado, formar chapas para o grêmio da escola, levantando a bandeira da igualdade e diversidade num "Mundo Livre", e discursar contra o bullying, intensamente praticado há tempos, e aflorado com o anonimato do espaço web.

Sexualidade e bullying são temas recorrentes nesta obra de Bodanzky, e é partir de Mano que ela nos apresenta os desafios de lidar com o diferente ou de defender sua visão de mundo, além das desilusões diante dos relacionamentos afetivos, com o toque dramático típico da adolescência, envolvendo amores, paixões, família e/ou amizades.

Mas nesse 'mar' de problemas típicos e comuns, alguns personagens recusam-se a nadar com o 'cardume'. Mano talvez seja o 'peixe que nada sozinho', como diria o professor de física Afonso (Caio Blat). Nosso protagonista prefere 'nadar' conforme sua vontade, revelando-se um romântico moderninho, com direito às aulas de violão e beijos apaixonados na menina amada ou na melhor amiga, onde talvez vivencie seu primeiro amor realmente correspondido.

E é entre alegrias e tristezas que nos deparamos com atuações delicadas, histórias complexas, envoltos em temas polêmicos e necessários para discussão, sem deixar de sentir a nostalgia das festinhas de 15 anos e dos bons anos de estudantes da educação formal. Não é um filme denso e reflexivo, mas um ponto de partida, para discutir alguns de tantos problemas que se apresentam na educação dos dias de hoje!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

YouTube anuncia ferramenta para editar vídeos

Matéria original aqui.


O YouTube anunciou a criação de uma ferramenta que permitirá modificar os vídeos publicados sem necessidade de alterar o endereço ou utilizar um programa específico. 

Assim, os vídeos que já estejam sendo exibidos poderão ser modificados sem perder seu ID (identificação do usuário), os comentários que os usuários tenham deixado, nem os vídeos relacionados, informou o portal em seu blog oficial



Botão Edit Video, destacado em vermelho, que ativa a nova ferramenta do YouTube para edição de vídeos

Botão Edit Video, destacado em vermelho, que ativa a nova ferramenta do YouTube para edição de vídeos.

Esta nova ferramenta de edição permitirá encurtar a extensão dos vídeos, ajustar o brilho, o contraste e a saturação, assim como aplicar filtros e efeitos de cor como o preto e branco, entre outras funções. Basta clicar no botão Edit Video logo acima do vídeo, ao lado de Edit Info. 

Antes de realizar as alterações, o usuário poderá ver uma prévia e decidir se irá ou não mudar o vídeo, sem que isso interfira na contagem do número de visitas recebidas antes de ser editado. 



Filtros de imagem disponíveis pela nova ferramenta
 
Filtros de imagem disponíveis pela nova ferramenta

Somente os vídeos que tenham tido mais de mil visualizações e os que tenham alguma reivindicação de conteúdo não poderão ser modificados, a não ser que sejam salvos em um novo endereço. 

Veja aqui um vídeo com exemplos do que você pode fazer com a nova ferramenta.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Projeto Pipoca na Escola

Descobri um projeto super bacana do Instituto Lagoa Social aqui em Floripa e compartilho com vocês!!


O Projeto Pipoca na Escola é um projeto itinerante e toda semana leva o cinema para uma escola pública diferente, proporcionando a oportunidade de usufruir um tipo de cultura e lazer que para muitas delas era até então inacessível.
Na nova etapa do Projeto Pipoca, foi iniciada a apresentação nas escolas do filme 'RIO' de Carlos Saldanha 2011 e juntamente com isso, foi realizado um trabalho pedagógico pós filme, juntamente com as professoras, escolhendo e premiando a melhor frase ou o melhor desenho sobre o filme.
Quando acontece?!
Todas as Quintas

MANHÃ - das 09:00 às 11:00 hs
TARDE - das 14:00 às 16:00 hs
150 crianças por sessão

Quem faz?!

Coordenador
Gustavo Soares Aguiar
(48) 7812-4342
pipoca@lagoasocial.org.br

Colaboradores

Coord. Administrativo - Ulisses Souza
Auxiliar - Darlan Portugal

Auxiliares voluntários

Quer ajudar?!!