sexta-feira, 22 de julho de 2011

Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares.


Participei na última terça-feira, da mesa redonda 'Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares' na III Semana da Educação em São José e trouxe para o blog, as falas das Profª Dra. Maria Luísa Belloni e Maria Helena Bonilla, em suas respectivas apresentações.


Achei o evento super bacana e o mais legal: totalmente gratuito!!


São José deu um excelente exemplo de como organizar um evento, pois ao chegar recebi pastinha e crachá com controle digital, havia também lanche de produtos orgânicos, com biscoitos, café e frutas, além dos banheiros do Espaço Multiuso serem totalmente limpos e o local das palestras ser grande e bem distribuído, com cadeiras, dois telões grandes, e na abertura, ainda pudemos apreciar apresentações culturais das crianças. Muito legal mesmo!!!

Vamos às palestras:

Tecnologias Digitais na Educação: desafios e possibilidades
Drª Maria Helena Silveira Bonilla

DESAFIOS

Bonilla fez uma apresentação com slides e partiu de tópicos para aprofundar algumas questões.
Considerando um público de professores, com formações diversificadas, achei que ela foi bem objetiva e clara nas suas explanações! Adorei!!

Diferenciou a tecnologia analógica e digital com palavras-chaves numa VIRADA CONCEITUAL e falou sobre uma transformação na velocidade, fragmentação, aceleração, turbulências de informações e conhecimento.

Diante dessas transformações a sensação é de desamparo, de incertezas, de estar perdido, de não dar conta.

A pergunta é: Como dar conta?!!

Redes e conexões

É importante ressaltar que com as mudanças tecnológicas, a articulação de conteúdo não é mais vertical, e sim, HORIZONTAL. Não se depende mais de grandes mídias para produção. As possibilidades foram ampliadas, permitindo novas potencialidades, que há 20 anos atrás não existiam.

Bonilla fala da convergência de mídias, onde informação e conhecimento convergem em um único aparelho, que detém múltiplas funções e onde ocorre um fluxo intenso de conteúdos, como áudio, imagens, vídeos, textos, etc, além da própria hibridização. E tudo isso só foi possível com a tecnologia digital, não-linear, pois na analógica era impossível, por ser naturalmente linear.

A escola precisa pensar como se inserir nesse novo ambiente e nova realidade, afinal ela é responsável pela transmissão e produção de informação.

É importante mudar o conceito que se faz do uso do computador, como um lugar sem função, onde não se faz nada, pois hoje o estudante ‘estuda’ mais e na verdade, faz tudo ao mesmo tempo.

Outro fator determinante é mobilidade (wifi – rede sem cabos), onde a informação está na ‘palma da mão’ com os celulares e tablets, promovendo uma imersão midiática, e produzidos com tamanho cada vez mais reduzidos.

Se antes se falava em salas com computadores, agora a mobilidade permite outras possibilidades. Uma prova disto é a compra de tablets (ipad) pelo Ministério da Educação.

Bonilla então pergunta: Como vamos trabalhar a educação? Enquanto estivermos aprisionados em formas de ensino defasada?

Ela coloca o exemplo de escolas na Bahia que em abriram as caixas de computadores que receberam, por não saberem lidar com o equipamento.

A formação dos professores não acompanha e não acompanhou o contexto tecnológico atual.
As escolas ao invés de aprender e pensar com as novas tecnologias, estão ‘tirando’ e ‘proibindo’ novas tecnologias em sala de aula,como os celulares, redes sociais, o que seria a saída mais fácil, diante do desconhecimento e despreparo em lidar com esta nova situação, mas essa atitude não prepara o aluno para a sociedade atual. Tirar o cotidiano do aluno de sala de aula (mídias), não o prepara para a realidade.

A escola perdeu o controle sobre o aluno e o desafio é justamente esse: Aprender a lidar com a autonomia de produção do aluno.

Como potencializar suas habilidades? Como fazer?

É preciso mexer nos currículos e mexer com a linearidade do ensino. E fazer isso, causa estranhamento, insegurança, incerteza e desconforto. A reação é de negação e resistência.

Se antes na geração web 1.0, se considerava a pesquisa na internet como ‘cópia’, é preciso repensar, já que hoje, geração web 2.0 é possível produzir conteúdo, além de só consumir.

Como então trabalhar e fugir da idéia de consumo e cópia?
Fugindo da idéia e concepção de tecnologia como FERRAMENTA.

O computador não deve mais ser considerado uma ferramenta extra, porque é essencial.
É preciso pensar o computador como um AMBIENTE, e sair da idéia de transmissão de informação para PRODUÇÃO.

Apresentar um trabalho no datashow é como apresentar no antigo retroprojetor. Só mudou o meio!
Mas antes que se cobre formação dos professores de Educação Básica, é preciso lembrar que na Universidade essa mudança precisa ser incorporada urgentemente. Repensar os currículos e investir na incorporação das mídias na sala de aula.

BANDA LARGA – Condição necessária para mudança

E para acesso a rede, é preciso ampliar a banda larga no Brasil. Por enquanto ela só atinge 50% da população urbana (nem se fala da área rural) e ainda é baixa. 300 computadores de uma escola conectados com velocidade de 1 Mega não serve pra nada, além dos jovens não terem paciência de esperar por tanto tempo. Sua atenção é frágil, numa era de ritmo acelerado.

Por isso, a banda larga para todos, inclusive aqueles que não tem condições de pagar é condição necessária para transformação na Educação.

POSSIBILIDADES

Diante dos desafios apontados, nem tudo está na capacidade de decisão do cidadão. Muitas mudanças dependem de políticas públicas.

É importante lembrar que o acesso à informação e comunicação é DIREITO HUMANO UNIVERSAL, e se hoje essa comunicação está num contexto de consumidor receptor-emissor, a interação é fundamental para produção descentralizada de conhecimento.

“Incorporar o jeito de ser! Jeito alt+tab” (Nelson Pretto)

As gerações atuais tem a capacidade de realizar multitarefas, mudando de janelas rapidamente, produzindo e consumindo conteúdo e novas linguagens. Ao invés de condená-las, deve-se absorvê-las, como é o caso do “internetês”, que apresenta muita potencialidade de comunicação, por ser uma comunicação através de códigos, natural e necessário num contexto onde o fluxo é intenso.

É preciso entender que este é um novo jeito de ser!! Os jovens de hoje fazem tudo ao mesmo tempo e as gerações passadas ainda funcionam no sistema ‘mono’, que faz uma coisa de cada vez.

A interação exige concentração, então o discurso de que os jovens não se concentram é equivocado.

É preciso também repensar a questão de autoria. Onde hoje existem leitores-autores, cada um constrói conhecimento de forma diferente e constitui seu próprio caminho.

Não somos mais apenas consumidores!!

A escola não pode mais ser apenas de leitura e escrita textual. É preciso incorporar NOVAS E TODAS linguagens, para estimular todas as habilidades (imagética, auditiva, etc), diferentemente desenvolvidas em cada pessoa.

É preciso apropriar-se das tecnologias como cultura contemporânea e não mais como ferramenta!!

Assim como o livro foi no Século 20 uma grande revolução, a Internet e a Tecnologia Digital correspondem na mesma proporção de importância no Século 21.

Outra questão: Como então relacionar educação e cultura?!

Inclusão Digital X Educação – ainda é feito fora do espaço da escola

Fazer não é suficiente para se apropriar. É preciso incorporar.
Políticas públicas não dão conta e muitas escolas só permitem acesso, sem uso pedagógico, ainda na idéia de tecnologia como ferramenta.

Como então integrar e articular o uso cultural, pedagógico, além da inclusão digital?!

Primeiro deve-se perder a ideia de apropriação de informação e aceitar a partilha de conhecimento.

Os ‘softwares livres’ permitem acesso livre ao CONHECIMENTO, com isso é possível remixá-lo, resignificá-lo, portanto é preciso repensar o conceito de PIRATARIA, COPYRIGHT e etc!!

Essa dinâmica da liberdade foge das estruturas fechadas das Grandes Mídias.
É preciso pensar na concepção de atores-autores, e na produção e socialização de conteúdo.

Autores – produtores – prepositores GERAM cultura – conhecimento – cidadania

ESPAÇOS DE PRODUÇÃO COLETIVA

As redes sociais, wikis, blogs, twitter, youtube, etc são ambientes virtuais de aprendizagem a té novos gêneros textuais!!

Nas escolas tradicionais ainda se tem a ideia de que cada um deve construir uma parte. Um não pode mexer na criação do outro. E esse conceito de apropriação precisa ser repensado!! Aceitar que o sujeito não aprende mais sozinho, pode compartilhar e colaborar.

É preciso estimular a criação, imaginação e articular local/global.
É preciso participar e procurar uma auto-organização a partir de cada realidade e criar espaços de reinvidação.

Basta observar os movimentos sociais mundiais, realizados a partir das redes sociais como a ‘Revolta da Catraca” em Floripa e revolução no Egito.

Essa mudança também é uma questão social e política!!

Na Bahia, nos projetos onde Bonilla está inserida há criação de um site para produção e postagem de VÍDEOS:


Outra alternativa é a WEB-RÁDIO – com um computador e um microfone é possível explorar a expressão oral, produção textual, articulando conhecimento escolar e cultural. E num contexto de pouca banda larga se apresenta como alternativa possível.

A orientação e mudança curricular exige tempo, por isso ainda é um processo de longo prazo.

Contatos: bonilla@ufba.br


Mídia-educação como eixo pedagógico para integração das TIC à escola
Drª Maria Luisa Belloni

A palestra de Belloni complementou a da Bonilla em vários aspectos, e acrescentou em algumas outras coisas.

Ela começou a apresentação, dizendo que a mídia-educação é um campo ainda novo de pesquisa. E comentou sobre a Tecnificação intensa da vida humana e sobre a compressão do tempo e espaço.

Democratizar o conhecimento, socializar novos gêneros e transmitir o saber são as formas de transformação do anima-homem em ser social. Aquele que não convive em sociedade, não se torna ser social.

É preciso desenvolver a cidadania para poder participar da sociedade. Conhecer as vantagens e desvantagens, riscos para escolher e decidir.

A desinformação é organizada pelas mídias de massa e eles interferem na vida social. Um exemplo disso é a
programação da televisão, com baixo nível de reflexão. Porque não se questiona? Porque somos obrigados a assistir e ter acesso a um conteúdo tão pobre?!

Por isso, como fazer das tecnologias instrumentos de cidadania?!
Como fazer das tecnologias instrumentos de expressão e criação?!

O cinema e o imaginário humano contribuíram para uma construção negativa da visão sobre a tecnologia.

É preciso colocar os usuários no centro do processo. A TV e a internet são as mídias mais importantes do processo de socialização.

Existem ainda muitas desigualdades a serem superadas e o reflexo disso é a quantidade de professores que ainda não se apropriaram das tecnologias. O acesso ainda corresponde a classe social. O abismo entre TV e Internet é imenso.

Para haver mudança é preciso articular na educação básica integral, tecnologias, projetos de aprendizagem inovadores, interação de linguagens, ciência, mídia e arte. Para a mídia-educação, os eixos integradores são a mídia e a arte.

É preciso compreender que existem novos meios de aprender:

Autodidaxia: gerações que aprendem de modo autônomo. Não se sabe exatamente porque acontece, mas acontece. A criança mexe sozinha e ensina os adultos.

Colaborativa
Múltiplas informações – processamento paralelo, já iniciado com o videogame.

Com essas novas formas de aprender, as teorias de aprendizagem não dão conta (Piaget, etc), por isso é necessário usar essa base e ir além.

Vivemos numa Era de Inversão de Papéis, crianças sabem mais que os adultos. Mas é preciso que o consumidor tenha consciência e desenvolva o senso crítico.

Novas possibilidades não determinam liberdade!!

Esta seria a dimensão da mídia-educação:

-Leitura crítica de mensagens. (Porque os jovens gostam tanto de vampiros?!)
-Meio de expressão indispensável para o exercício da cidadania, estimulando a participação ativa dos jovens.
-Ferramenta pedagógica – uso em situações de aprendizagem ou integração aos processos educacionais.

Belloni diz que ‘sem ler um livro, não se pode escrever’. (Não?!)

A mídia-educação seria um direito universal da criança, pois não é apenas inclusão digital (mera alfabetização da massa), mas um letramento audiovisual, uma formação crítica e criativa em ‘pixel’. Seria um domínio da leitura e escrita.

Mídia-educação como educação, expressão, informação, opinião e participação em decisões que lhes digam respeito. Formar cidadãos que exijam conteúdo (mercadoria) de qualidade.

‘Dominar as telas para não ser dominado por elas!’

Não só utilizar possibilidades das técnicas, pois por ser interativa cria a ilusão de ‘liberdade’. 

Sugestão de Escola-parque – educação integral com as TICs + Arte + Mídia-educação.

Modos de uso criativo, críticos e inteligentes podem fazer das TICs, meio de democratização do acesso ao conhecimento e à cultura, já que as mídias podem ser instrumentos poderosos de opressão.

Belloni fala da formação de professores e que já na Universidade o atraso é evidente: ensinar sem tecnologias!

Para ela, mídia-educação é o único meio de sintonizar cultura da escola com a cultura dos alunos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS para BONILLA E BELLONI:

Após as apresentações, algumas perguntas foram colocadas para serem debatidas.

‘A escola não tem controle nem do livro didático, então como cultivar o uso do laptop?!’

Bonilla respondeu que é um problema que só pode ser resolvido com formação de professores.

‘Como envolver e mobilizar o professor para essa mudança?!’

Belloni diz que novas gerações são as que transformam a sociedade.

As velhas gerações devem ter a humildade de reconhecer que podem aprender com as novas gerações.

Não adianta formar o professor externamente, com formação continuada, cursos extras e afins, tudo fora do espaço da escola, é preciso acompanhar esse professor em sala de aula.

E para Belloni, trabalhar arte e mídia é o eixo central de integração com as TICs na educação.

‘Como fazer se ainda não há recursos?!’

Bonilla diz que é possível fazer com o mínimo, cabe ao professor estudar essas possibilidades.

‘Qual o papel da Universidade?!”
Bonilla diz que as políticas públicas são fragmentadas e isso dificulta o trabalho do MEC e das Secretarias. Uns não se comunicam (e nem querem) com os outros.

A própria universidade está atrasada. Existem ainda poucas pesquisas sobre o processo de aprendizagem atual e ainda menos sobre práticas diante deste novo contexto.

Bonilla ainda diz que apenas 20% das universidades públicas foram professores. 80% são formados em universidades privadas, onde não há controle e tanto comprometimento, a formação é defasada.

Belloni complementa que as novas gerações tem mais conhecimento que seus professores, doutores, etc, e por isso vivemos um período de transição, em breve, naturalmente os professores das novas gerações já ingressarão engajados com as novas tecnologias, onde o aprendizado é autônomo.

É preciso vislumbrar o futuro e não se amarrar no passado!

XIV Festival Nacional 5 minutos


Clique aqui e inscreva-se!!!

Inscrições prorrogadas até 12 de agosto!!!


O FESTIVAL


Mais um novembro. E como acontece todos os anos, durante cinco dias, Salvador se transforma na capital nacional dos vídeos de curta duração.

É hora de ligar as antenas, conferir e participar da programação do Festival Nacional 5 Minutos – uma verdadeira vitrine da mais recente produção audiovisual brasileira em curtíssimo formato.

Em 2011 o 5 Minutos chega à sua 14ª edição, aberto a vídeos de temática livre e com duração máxima de cinco minutos, o festival oferece um total de 30 mil reais em prêmios.

O 1º lugar recebe prêmio no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), o 2º lugar, R$ 8.000,00 (oito mil reais), o 3º lugar,  R$ 6.000,00 (seis mil reais). 


Também são distribuídos prêmios para o Melhor Vídeo de Jovem Realizador, escolhido dentre os participantes que tenham no máximo 21 (vinte e um) anos completados até 31/12/11, e para o vídeo mais votado pelo Júri Popular, ambos, com valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)


Contando com uma programação múltipla e diversificada, o festival promete movimentar o cenário audiovisual baiano, com mostras de vídeo, oficinas, exposições, shows e atividades interativas, num passeio através das mais diversas telas e formatos – cinema, vídeo, jogos eletrônicos, mídias móveis, internet.


Então se prepare: a viagem começa no dia 01 de novembro, com uma sessão especial de abertura, e só termina no dia 05, com o anúncio e premiação dos vencedores. Entre um extremo e outro, muita diversão, música, informação e filmes na tela do cinema e da tv!


Participe. Opine. Vote. Liberte suas idéias!


Informações:
(71) 3116 8100 / 8143

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como fazer massinha de modelar caseira?

Técnica em stop motion é uma experiência bacana que os alunos do 8º e 9º anos do E.F. adoram na oficina de cinema. E algumas animações que utilizam essa técnica, são feitas de massinha de modelar, por ser um material de fácil manuseio.

Encontrei uma matéria bacana de massinha de modelar caseira, que é uma ótima opção para entreter os pequenos nas férias e pode ser utilizada nos exercícios de técnica em stop motion!! 
 
Vamos aprender?!


Lembra de quando você fazia massinha de modelar em casa? Hoje em dia são poucas as escolas que ainda gostam de ensinar as crianças a produzirem essa brincadeira artesanal onde você pode escolher as cores da massa, tão diferentes daquelas cores super artificiais das massinhas industrializadas.

A receita é fácil e um programa incrível para fazer em casa, com filhos ou sobrinhos. Quem gosta de fazer esculturas com massinha vai adorar poder escolher as cores!

Massinha caseira

Ingredientes:

2 xícaras de farinha

2 xícaras de água

1 xícara de sal

2 colheres de óleo de canola

1 colher de sopa de creme de tártaro (que pode ser comprado em grandes supermercados ou em casas de confeiteiro)

Corantes alimentares ou corantes naturais, como suco de cenoura concentrado.

Como faz:


1. Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogão em fogo baixo. Mexa até que a massa desgrude da panela e forme uma bola.

2. Retire a massa quente e coloque sobre o balcão para amassar. Em seguida, divida em bolas para colorir.

3. Faça um buraco no centro de cada bola e coloque a cor desejada em cada uma delas. Depois, amasse cada bola novamente para misturar as cores. Se não quiser ficar com a mão tingida, use luvas.

4. Sua massinha está pronta! Ela dura um mês se você mantiver bem guardada, em um potinho, quando não for usar.

Imagem: Divulgação, Rachel Jones / Black Eiffel

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Criança fazendo arte!

Adorei essa matéria e resolvi postar aqui! Essa é mais uma prova de que estimular a expressão artística nas crianças e jovens, vale a pena!!


Antigamente, quando diziam que a criança estava “fazendo arte”, boa coisa não era. Mas Aelita Andre, de apenas 4 anos de idade, está mudando esse significado.

A australiana está fazendo fama ao redor do mundo com seus quadros. Isso mesmo! Com apenas 2 anos de idade ela fez sua primeira exposição, em Hong Kong, onde seus quadros abstratos chamaram a atenção de muitos críticos.

Hoje, 2 anos depois, ela está prestes a estrear uma exposição em Nova York. Seu estilo artístico foi apelidado de expressionismo abstrato, o mesmo de Jackson Pollock. O colorido usado pela garota é bem abrangente, e ela não parece ter nenhuma restrição de tons ou combinações!

Os quadros de Aelita poderiam ser feitos por qualquer criança... Ou não? Alguns críticos dizem que ela tem a sensibilidade de um verdadeiro artista! Dá uma olhada em alguns quadros da menina prodígio:


Galeria de arte reúne obras a partir das suas cores

Já trabalhei um pouquinho de cor na fotografia com os alunos do 2º do E.M. e continuaremos a trabalhar ainda mais na segunda parte do ano, ao nos aprofundarmos em Direção de Arte no Cinema, por isso, falando de cor....

Matéria original aqui.



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Uma galeria de arte, em Florianópolis, tem como critério as cores utilizadas nas obras ao selecionar trabalhos que integrarão seu acervo ou participarão de alguma exposição.
A COR Galeria de Arte existe desde 2007, dirigida pela arquiteta Marina Baldini, e mistura diferentes gerações de artistas, criando conexões inusitadas, que vão da arte urbana a arte “praiana”. O estilo de vida na capital catarinense, com sua beleza ensolarada e romântica, possibilita criações super coloridas. E o clima da cidade serviu também de inspiração para uma exposição deslocada geograficamente da sede original.

E desde 17 de julho, a Galeria Fita Tape, em Porto Alegre, está expondo trabalhos dos artistas da ilha (moradores ou radicados lá) que participam da Galeria COR.Trata-se de uma nova série de exposições periódicas da Fita Tape na qual a galeria se deixa invadir por outra galeria, projeto ou instituição, que foi chamada de OF (Outra Fita).

Thumb 1 Thumb 1 Thumb 1 

O público da capital gaúcha vai poder apreciar um grupo de artistas que inclui pintores graduados em universidades de artes plásticas, grafiteiros autodidatas, grafiteiros-graduados e designers, assim como artistas que também atuam em universos como a literatura, a tatuagem e as histórias em quadrinhos. São eles: Galvão, Nestor Jr, Pedro Franz, Rizo, Samuel Casal, Sheilla Liz e Viti.

Galeria COR na Fita Tape
Visitação de 17 de julho a 7 de agosto de 2011
De quarta a domingo
Das 13h30 às 18h
Para conhecer mais o trabalho das galerias parceiras, acesse: Galeria COR e Fita Tape.

COR Galeria de Arte
Acervo virtual aqui.

Endereço:
Rod. SC-401, número 7584.
Santo Antônio de Lisboa
Florianópolis - SC. Brasil.

Vai mal na escola? Então, use bastante as redes sociais!

Matéria original aqui.

Parece brincadeira, mas este foi o resultado de um estudo baseado em alunos de 2 universidades americanas.

Um estudo da Masters in Education avaliou 1127 alunos de 2 instituições americanas para tentar entender a relação entre a performance escolar e a utilização das redes sociais. O resultado foi surpreendente: ao contrário do que muitos podem pensar, os alunos que mais utilizam Facebook, Twitter e afins são, também, aqueles que se dão melhor nas avaliações.

Mas de que maneira as redes podem ajudar nos estudos? Segundo os pesquisadores, alguns alunos criaram seus próprios grupos de estudo via mídias sociais, de forma espontânea. Já do lado dos professores, utilizar essas ferramentas dentro de sala de aula faz com que o interesse dos alunos aumente significativamente. Uma das professoras notou uma melhora de 50% nas notas com o uso desse artifício em sala. Já 20% dos alunos completaram até deveres extras utilizando Facebook e blogs.

Confira o infográfico da pesquisa abaixo:



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Festival Internacional Pequeno Cineasta - 2ª edição

A 2ª edição do Festival Internacional Pequeno Cineasta será realizada no Rio de Janeiro de  8 a 12 de novembro de 2011 premiando filmes de curta metragem realizados por crianças e jovens do mundo inteiro, nos gêneros ficção, documentário, experimental e animação.

Prazo para inscrições foi prorrogado até 08 de agosto de 2011.


 O que uma criança é capaz de criar com uma câmera na mão?

Essa pergunta deu o pontapé inicial para a criação do Festival Internacional Pequeno Cineasta e a resposta pode ser conferida nessa 2ª edição – de 8 a 12 de novembro/2011 na cidade do Rio de Janeiro.

Pensado e desenvolvido com foco no olhar da geração do futuro, o Festival exibe filmes feitos por crianças e jovens de 8 a 17 anos do Brasil e do mundo, através da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Competitiva Internacional, ambas divididas nas categorias: filmes criados por crianças e filmes criados por jovens.

O Júri será composto por dez crianças com perfis representativos de diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro e classes sócio econômicas.

Além dos filmes concorrentes teremos a Mostra Não Competitiva Oficina Pequeno Cineasta - filmes concebidos pelos alunos da Oficina, projeto que desenvolvemos há dois anos com crianças da cidade do Rio de Janeiro. 

Durante o Festival será realizada a exposição fotográfica “Pequenos Olhares” com fotos registradas por crianças sobre o tema “O que é cinema”, o debate “Cinema por crianças e jovens”; a mesa redondinha “Luz, Câmera e Ação”, realizada através de vídeo conferência abrangendo crianças e jovens do Brasil, Itália e Argentina; e o Workshop Nossa voz pelos olhos, ministrado pela filmmaker inglesa Olivia Emes, direcionado a professores da rede de ensino pública e privada.

Direcionado a crianças, jovens, professores, pedagogos e demais profissionais que pensam e trabalham a infância, o Festival tem como objetivo promover o debate sobre o universo infanto-juvenil, discutindo os conceitos educacionais atuais e os valores dentro da diversidade cultural.

O Festival cumpre o seu papel ao dar voz a crianças e jovens de diferentes classes e culturas, proporcionando uma troca de experiências, informação e pensamento.

Esperamos por você nessa segunda edição.

Cristina Savian
Daniela Gracindo
Diretoras do Festival

HISTÓRICO da 1ª edição
 
O festival aconteceu de 17 a 20 de novembro/2010 no Cine Glória – Rio de Janeiro com entrada gratuita.

Foram recebidos 98 filmes de 10 países além do Brasil (Inglaterra, Escócia, Itália, México, Bolívia, Perú, Argentina, Venezuela, Espanha e Grécia).

Na Mostra Competitiva Nacional na categoria de 8 a 13 anos, o prêmio de Melhor Filme foi para “A História de um Banco” (João Pedro Marini – 12 anos – Rio de Janeiro) e na categoria de 14 a 17 anos o prêmio foi para “Dinamite e Pastel” (Lello Campos – 15 anos – Saquarema).

Na Mostra Competitiva Internacional na categoria de 8 a 13 anos o prêmio de Melhor Filme foi para “Ecco Le Mani” (alunos da Primary School Via Repubblica Senago – 8 anos – Itália) e na categoria de 14 a 17 anos o prêmio foi para “Sul Filo Dei Diritti” (alunos da Secondary School Giacomo Perlasca – 13 e 14 anos – Itália).

Os prêmios de Filme Destaque foram para “Posso ser um Planeta” (Laura Bezerra – 8 anos – Rio de Janeiro), “Verbena e Limão” (Luis Sá e Luis Kurz – 17 anos – Maranhão), “School of the Dead” (alunos da Hills Lower School – 7 a 9 anos – Inglaterra) e “No Mires Atrás” (Aniano Costa, Pablo Salmón e Yaldá Peñas – alunos da Escola de Cinema Orson the Kid – 16 a 17 anos – Espanha).

Além das mostras competitivas, teve espaço para debates com profissionais das áreas de cinema e educação. Foi realizada a mesa redonda “Geração Digital” com a participação de Aline Paiva, Olivia Emes e mediação de Sância Velloso. Foi realizada também a mesa redondinha “Luz, Câmera e Ação” composta por três alunos com idade entre 8 e 18 anos e um mediador através de vídeo conferência entre o Brasil (Oficina Pequeno Cineasta), a Espanha (Escola de Cinema Orson the Kid) e a Escócia (GMAC - Glasgow Media Access Centre).

O hall abrigou a exposição fotográfica “Pequenos Olhares” com fotos registradas por crianças sobre o tema “O que é cinema”. A fotógrafa Tatiana Altberg foi convidada para desenvolver a exposição com crianças participantes do Projeto Mão na Lata da ONG Redes, utilizando a técnica pinhole.

Foi oferecido o Workshop “Nossa voz pelos olhos”, ministrado pela cineasta inglesa Olivia Emes, direcionado a professores da rede de ensino pública e privada.

Neste ano, homenageamos Axel Grael pela criação do Projeto Grael, que ao longo de 12 anos vem contribuindo para a educação de crianças e jovens, que podem participar de atividades como natação, vela, cursos profissionalizantes e atividades voltadas para o meio ambiente. Já foram beneficiados cerca de 10 mil alunos da rede pública de ensino.

Para a abertura do festival, o ator Gracindo Jr. e o pequeno cineasta Felipe Leibold foram os mestres de cerimônia apresentando 4 filmes convidados, entre eles o filme “Contratempo” de Malu Mader e Mini Kerti que documenta a história de um grupo de jovens de comunidades pobres que buscam em um projeto social ligado à música um meio de melhorar de vida. Malu contou um pouco da trajetória para a realização do filme e vinte crianças da Orquestra da Grota, fecharam a noite com uma emocionante apresentação ao vivo.

O Júri foi composto por dez crianças e jovens, com perfis representativos de diferentes regiões e distintas classes sócio econômicas do Estado do Rio de Janeiro, que se reuniram no NAVE – Núcleo Avançado em Educação. A premiação foi o troféu concebido pelo artista multimídia João Machado para o Prêmio Melhor Filme e a claquete Kodak para o Prêmio Filme Destaque.

Nossos parceiros foram: PEC, Cine Glória, British Council, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Delux Comunicação, Saphyr, Raconto e Kodak.

O resultado da 1ª edição foi melhor do que o esperado, nos motivando a seguir em frente com a iniciativa de dar voz às crianças e jovens, contribuindo para a formação de futuros cidadãos, mais críticos e seletivos com o que vêem e fazem.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

8 jeitos de mudar o mundo para crianças

Matéria original aqui.

A Fundação Educar DPaschoal criou uma cartilha especialmente para crianças, que dá dicas de como a gente pode melhorar o mundo, começando com a nossa casa, escola, rua etc.

A cartilha é colorida, linda e muito fácil de entender. Quer ajudar o mundo? Quer ensinar às pessoas como elas também podem ajudar, em vez de só reclamar que está tudo tão ruim? Leia aqui!

A Fundação também criou uma cartilha para professores usarem em sala de aula. Veja aqui!

8 jeitos de mudar o mundo


Achei a cartilha muito bacana e resolvi colocar a listinha aqui, com algumas adaptações de texto. É uma forma legal de trabalhar alguns temas com os alunos. A própria cartilha propõe algumas atividades, mas ainda assim, eu mesma acrescentei novas sugestões.

Jeito 1 - Acabar com a fome e a miséria.

Sugestão de atividade: Os alunos podem anotar e debater ideias de como acabar com a fome e/ou a professora pode sugerir pesquisa de receitas que aproveitem partes dos vegetais que, geralmente, são jogadas no lixo e fazem bem para a saúde, como cascas e restinhos de comida que podem ser usados em outras receitas. Depois os alunos podem produzir as receitas na escola e convidar os pais para experimentar e aprender a fazer.

Jeito 2 - Proporcionar acesso à escola e à educação de qualidade a todos.

Sugestão de atividade: os alunos podem anotar e debater ideias de como tornar a escola um espaço mais agradável e sobre a importância de estudar. Podem listar problemas, como falta de professores, material e até falta de alunos. Podem criar cartazes falando as coisas boas da escola e fazer um painel de profissões.

Os alunos também podem montar uma biblioteca e espaços de leitura. E incentivar os colegas a lerem e fazer contação de histórias.

Jeito 3 - Respeitar as pessoas, seja homem ou mulher.

Sugestão de atividade: A professora pode passar algum filme de curta ou longa duração, ou usar algum trecho, que trate de diferença sexual (homem/mulher - hetero/homossexual), raciais e físicas (branco/negro - loiro/moreno - gordo/magro), classes sociais e religião (pobre/rico) e debater com as crianças sobre a importância de respeitar as pessoas e suas diferenças, etc. 

Sugestão de filmes: "Crianças invisíveis",  "Diário de um banana", "Tarzan", (depois coloco mais)

A escola pode também reunir os pais e fazer uma troca de experiências, onde os pais podem contar o que fazem no trabalho, habilidades que tenham com culinária, esporte, costura, etc. As crianças perceberão que em cada contexto, cada pessoa pode contribuir de uma forma diferente.

Jeito 4 - Cuidar da higiene das crianças

Jeito 5 - Cuidar das mães grávidas

Jeito 6 - Prevenir doenças

Sugestão de atividade: A professora pode convidar um médico para conversar com os alunos e suas famílias sobre gravidez e doenças que podem ser evitadas com medidas simples. Depois os alunos podem fazer um mural sobre hábitos de higiene que podem ajudar a prevenir doenças.

E o médico também pode falar sobre doenças mais graves, como aids, malária, dengue e da importância da prevenção e como evitar disseminação da doença.

Jeito 7 - Evitar o desperdício de água, o descarte inadequado do lixo e o desmatamento.

Sugestão de atividade: Os alunos podem fazer uma campanha na escola para iniciar ou aumentar a coleta de reciclável e incentivar os pais a fazerem o mesmo. Eles podem elaborar cartazes, flyers com listas de hábitos para economizar água; procedimentos de como reciclar o lixo ou descartá-lo adequadamente.

Os alunos podem ainda fazer uma oficina de brinquedos ou invenções com lixo reciclado. Depois podem expor na escola e convidar os pais e a comunidade.

Jeito 8 - Trabalhar em equipe

Com todas as atividades acima, a professora pode debater da importância da atividade em equipe e de cada membro fazer a sua parte!!!

terça-feira, 12 de julho de 2011

50 filmes para trabalhar na sala de aula


Comprei por apenas R$4,99 a Edição Especial da Revista Nova Escola, com um guia completo de 50 filmes para trabalhar em sala de aula. 

Confira: 
• Como aproximar a turma dessa linguagem. 
• A melhor maneira de apresentar os filmes em classe. 
• Em todos os gêneros, propostas que vão da geometria à dança. 
• Resumos dos enredos com indicação do contéudo a trabalhar. 

Grandes sucessos do cinema como "Tempos Modernos", "Up - altas aventuras", "Gladiador", "Ilha das Flores",  "Wall-e", "Frida", "O orfanato", entre outros super bacanas, que rendem atividades em todas as disciplinas, inclusive Artes, do 1º ao 9º ano. 

Confira a versão on-line no site

Dando vida aos desenhos de crianças

Amei essa matéria e resolvi trazer pro blog algumas das imagens que mais gostei!!


Acredito que para qualquer criança, ver seus desenhos ganharem vida em fotografias ou vídeos é uma experiência mágica. A imaginação ultrapassa os limites do papel e permite criar universos, onde é possível brincar com a fantasia e realidade.

Talvez por isso eu acredite tanto na importância da criança aprender a se expressar em vídeo, desenvolvendo novas habilidades, assim como jovens e adultos também precisam, pois além do 'lápis', saber 'ler e escrever' através da câmera, permite uma outra forma de criar. Permite a escrita do movimento!

Seguem 4 adaptações que achei fantásticas e podem ser usadas como ponto de partida para atividades de criação e contação de histórias, além de adpatações para o vídeo.

Texto original da matéria: 'Quando uma criança encontra lápis e canetas espalhadas é uma tentação não sair rabiscando tudo que veem pela frente. Na cabeça delas, toda uma situação é representada nos desenhos, mas para os adultos eles são apenas rabiscos sem nexo. Mas esse pessoal teve uma ideia bem legal: dar vida aos desenhos, tentando representar na vida real o que as crianças podem ter imaginado ao fazê-los. O resultado ficou muito divertido e bem-humorado'.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

III Semana da Educação de São José

A Prefeitura de São José, por meio da Sec. Mun. de Educação, realizará de 18 a 20 de julho, no Centro de Eventos Multiuso, a III Semana da Educação de São José.


 
 
A mesa redonda e debate do dia 19 de julho, às 9h00, contará com as professoras-pesquisadoras,  Drª Maria Helena Silveira Bonilla (Tecnologias Digitais na Educação: desafios e possibilidades) e Drª Maria Luisa Belloni (Mídia-educação como eixo pedagógico para integração das TIC à escola), com o tema "Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares".
 
As inscrições se encerram dia 13 de julho!

EDUCAÇÃO: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS HUMANIZADORAS

A III Semana da Educação se propõe pensar a formação do ser social por meio de abordagens pedagógicas, redimensionar o olhar para as relações humanas estabelecidas no ambiente escolar, valorizando o respeito à pluralidade dos sujeitos nas vivências que integram as ações educativas.

A conferência de abertura do Dr. Leonardo Boff, a mesa redonda e a segunda conferência serão abertas ao público dispensando inscrição, não havendo certificação.

Mais infos aqui!