sexta-feira, 15 de julho de 2011

Festival Internacional Pequeno Cineasta - 2ª edição

A 2ª edição do Festival Internacional Pequeno Cineasta será realizada no Rio de Janeiro de  8 a 12 de novembro de 2011 premiando filmes de curta metragem realizados por crianças e jovens do mundo inteiro, nos gêneros ficção, documentário, experimental e animação.

Prazo para inscrições foi prorrogado até 08 de agosto de 2011.


 O que uma criança é capaz de criar com uma câmera na mão?

Essa pergunta deu o pontapé inicial para a criação do Festival Internacional Pequeno Cineasta e a resposta pode ser conferida nessa 2ª edição – de 8 a 12 de novembro/2011 na cidade do Rio de Janeiro.

Pensado e desenvolvido com foco no olhar da geração do futuro, o Festival exibe filmes feitos por crianças e jovens de 8 a 17 anos do Brasil e do mundo, através da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Competitiva Internacional, ambas divididas nas categorias: filmes criados por crianças e filmes criados por jovens.

O Júri será composto por dez crianças com perfis representativos de diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro e classes sócio econômicas.

Além dos filmes concorrentes teremos a Mostra Não Competitiva Oficina Pequeno Cineasta - filmes concebidos pelos alunos da Oficina, projeto que desenvolvemos há dois anos com crianças da cidade do Rio de Janeiro. 

Durante o Festival será realizada a exposição fotográfica “Pequenos Olhares” com fotos registradas por crianças sobre o tema “O que é cinema”, o debate “Cinema por crianças e jovens”; a mesa redondinha “Luz, Câmera e Ação”, realizada através de vídeo conferência abrangendo crianças e jovens do Brasil, Itália e Argentina; e o Workshop Nossa voz pelos olhos, ministrado pela filmmaker inglesa Olivia Emes, direcionado a professores da rede de ensino pública e privada.

Direcionado a crianças, jovens, professores, pedagogos e demais profissionais que pensam e trabalham a infância, o Festival tem como objetivo promover o debate sobre o universo infanto-juvenil, discutindo os conceitos educacionais atuais e os valores dentro da diversidade cultural.

O Festival cumpre o seu papel ao dar voz a crianças e jovens de diferentes classes e culturas, proporcionando uma troca de experiências, informação e pensamento.

Esperamos por você nessa segunda edição.

Cristina Savian
Daniela Gracindo
Diretoras do Festival

HISTÓRICO da 1ª edição
 
O festival aconteceu de 17 a 20 de novembro/2010 no Cine Glória – Rio de Janeiro com entrada gratuita.

Foram recebidos 98 filmes de 10 países além do Brasil (Inglaterra, Escócia, Itália, México, Bolívia, Perú, Argentina, Venezuela, Espanha e Grécia).

Na Mostra Competitiva Nacional na categoria de 8 a 13 anos, o prêmio de Melhor Filme foi para “A História de um Banco” (João Pedro Marini – 12 anos – Rio de Janeiro) e na categoria de 14 a 17 anos o prêmio foi para “Dinamite e Pastel” (Lello Campos – 15 anos – Saquarema).

Na Mostra Competitiva Internacional na categoria de 8 a 13 anos o prêmio de Melhor Filme foi para “Ecco Le Mani” (alunos da Primary School Via Repubblica Senago – 8 anos – Itália) e na categoria de 14 a 17 anos o prêmio foi para “Sul Filo Dei Diritti” (alunos da Secondary School Giacomo Perlasca – 13 e 14 anos – Itália).

Os prêmios de Filme Destaque foram para “Posso ser um Planeta” (Laura Bezerra – 8 anos – Rio de Janeiro), “Verbena e Limão” (Luis Sá e Luis Kurz – 17 anos – Maranhão), “School of the Dead” (alunos da Hills Lower School – 7 a 9 anos – Inglaterra) e “No Mires Atrás” (Aniano Costa, Pablo Salmón e Yaldá Peñas – alunos da Escola de Cinema Orson the Kid – 16 a 17 anos – Espanha).

Além das mostras competitivas, teve espaço para debates com profissionais das áreas de cinema e educação. Foi realizada a mesa redonda “Geração Digital” com a participação de Aline Paiva, Olivia Emes e mediação de Sância Velloso. Foi realizada também a mesa redondinha “Luz, Câmera e Ação” composta por três alunos com idade entre 8 e 18 anos e um mediador através de vídeo conferência entre o Brasil (Oficina Pequeno Cineasta), a Espanha (Escola de Cinema Orson the Kid) e a Escócia (GMAC - Glasgow Media Access Centre).

O hall abrigou a exposição fotográfica “Pequenos Olhares” com fotos registradas por crianças sobre o tema “O que é cinema”. A fotógrafa Tatiana Altberg foi convidada para desenvolver a exposição com crianças participantes do Projeto Mão na Lata da ONG Redes, utilizando a técnica pinhole.

Foi oferecido o Workshop “Nossa voz pelos olhos”, ministrado pela cineasta inglesa Olivia Emes, direcionado a professores da rede de ensino pública e privada.

Neste ano, homenageamos Axel Grael pela criação do Projeto Grael, que ao longo de 12 anos vem contribuindo para a educação de crianças e jovens, que podem participar de atividades como natação, vela, cursos profissionalizantes e atividades voltadas para o meio ambiente. Já foram beneficiados cerca de 10 mil alunos da rede pública de ensino.

Para a abertura do festival, o ator Gracindo Jr. e o pequeno cineasta Felipe Leibold foram os mestres de cerimônia apresentando 4 filmes convidados, entre eles o filme “Contratempo” de Malu Mader e Mini Kerti que documenta a história de um grupo de jovens de comunidades pobres que buscam em um projeto social ligado à música um meio de melhorar de vida. Malu contou um pouco da trajetória para a realização do filme e vinte crianças da Orquestra da Grota, fecharam a noite com uma emocionante apresentação ao vivo.

O Júri foi composto por dez crianças e jovens, com perfis representativos de diferentes regiões e distintas classes sócio econômicas do Estado do Rio de Janeiro, que se reuniram no NAVE – Núcleo Avançado em Educação. A premiação foi o troféu concebido pelo artista multimídia João Machado para o Prêmio Melhor Filme e a claquete Kodak para o Prêmio Filme Destaque.

Nossos parceiros foram: PEC, Cine Glória, British Council, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Delux Comunicação, Saphyr, Raconto e Kodak.

O resultado da 1ª edição foi melhor do que o esperado, nos motivando a seguir em frente com a iniciativa de dar voz às crianças e jovens, contribuindo para a formação de futuros cidadãos, mais críticos e seletivos com o que vêem e fazem.

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