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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Exposição: "Luz e Sombra: o Cinema em Santa Catarina"


Ontem dei uma passadinha no CIC - Centro Integrado de Cultura, aqui em Florianópolis, e na exposição "Luz e Sombra: O cinema em Santa Catarina" do MIS - Museu da Imagem e do Som
 
 
 
A exposição reúne um pouco da história do cinema catarinense, através de imagens, objetos e de um texto sucinto e acessível, impresso nas paredes do espaço. Os primeiros filmes e vistas nacionais; a primeira sessão na praça XV de Novembro; a chegada da televisão; a música no cinema; a retomada do cinema catarinense, entre outros temas estão lá bem explicadinhos. Vale a pena dar uma conferida!




O quê: Exposição Luz e Somba: o cinema em Santa Catarina
Onde: Sala de exposições do Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis – SC.
Visitação: de 13 de julho a 14 de outubro de 2012.
De terça a sexta-feira, das 10h às 21h15mim.
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h.
Informações: (48) 9953-2329 ou aqui.
Entrada gratuita

Programação para Escolas:

As visitas deverão ser agendadas pelo telefone: (48) 39532329 com Cristiane e Morena.
As visitas iniciarão a partir de agosto de 2012.
 
Roteiro de visita: Mediação da Exposição Luz e sombra e exibição de um dos programas abaixo.

O programa deverá ser selecionado pelo professor.

PROGRAMA 01: INFANTIL (05 A 10 ANOS)
-Aventuras da Ilha da Magia – Direção Rubens Beli - 15 min
-53 Cartas - Direção Igor Pitta Simões – 19 min
-Cadê meu Rango? – Direção George Damiani - 4 min
-Campeonato de Pescaria – Direção Luiza Lins e Marco Martins – 14 min
-O Mistério do Boi de Mamão - Direção Luiza Lins e Marco Martins – 13 min

 PROGRAMA 02: LONGA-METRAGEN - PROGRAMAÇÃO JUVENIL (14 ANOS)

-A Antropóloga - Direção Zeca Pires - 90 min

 PROGRAMA 03: CURTA- METRAGENS - PROGRAMAÇÃO JUVENIL (14 ANOS)

-Nem o Céu, Nem a Terra – Direção Isabela Hoffmann Dummer – 25 min
-A Mão do Macaco - Direção Jefferson Bittencourt - 20 min
-Black Out, A Comédia do Sinistro - Direção: Marco Stroisch - 22min
-Cadê meu Rango? – Direção George Damiani - 4 min

 PROGRAMA 04: DOCUMENTÁRIOS - PROGRAMAÇÃO JUVENIL (12 ANOS)

-Celibato no Campo - Direção: Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt  52min
-Cerveja Falada - Direção Demétrio Panaroto, Luiz H. Cudo e Guto Lima. 15min

PROGRAMA 05: DOCUMENTÁRIOS - PROGRAMAÇÃO JUVENIL (12 ANOS)

-É Bucha! 40 anos do Teatro Biriba - Direção Gláucia Grigolo e Renato Turnês.  56 min
-Á Luz de Schwanke - Direção: Ivi Brasil e Mauricio Venturi – 8 min.

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Museu da Imagem e do Som - SC
www.mis.sc.gov.br
(48) 3953-2329
(48) 3953-2327

terça-feira, 31 de julho de 2012

Exposição: "Georges Méliès, o Mágico do Cinema"


A trajetória do francês Georges Meliés e de suas invenções revolucionárias no cinema podem ser vistas na exposição "Georges Méliès, o Mágico do Cinema" no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, até 16 de setembro.

Além de cartazes, figurinos e desenhos originais, a organização criou um espaço interativo com roupas e cenários para os visitantes soltarem a criatividade e criarem filmes de 30 segundos.


George Meliés era muito detalhista e desenhava cada cena antes de gravar. Na exposição, o visitante vai poder acompanhar o passo a passo das ideias criativas do artista e assistir a um dos filmes mais famosos do francês: “A Viagem à Lua".


Meliés fez mais de 500 filmes, mas boa parte do material foi perdida. A exposição traz 11 deles – mas é o suficiente para curtir o trabalho de alguém que sempre esteve à frente do seu tempo.

O artista foi muito lembrado recentemente porque foi personagem do filme "A Invenção de Hugo Cabret". Na história, ele é um inventor de efeitos especiais num tempo em que o cinema nem sonhava com tanta tecnologia. A ficção representa bem o que foi Meliés na vida real. O cinema colorido foi desenvolvido só na decada de 30, mas bem antes o artista também inovou pintando os negativos a mão.

Georges Méliès, o Mágico do Cinema
Museu da Imagem e Som. 
Avenida Europa, 158, Jardim Europa.
Fone: (11) 2117-4777.
De terças a sextas, das 12h às 21h; 
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h. 
R$ 4. Até o dia 16 de setembro.

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Fonte aqui.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica - 2012


O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT) é um fórum temático do Fórum Mundial de Educação (FME), um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação que busca levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação. A primeira edição do FMEPT foi realizada em 2009, em Brasília. Para a segunda edição do Fórum, a cidade de Florianópolis – capital do estado de Santa Catarina - foi escolhida para sediar o evento que será realizado de 28 de maio a 1º de junho de 2012. O tema desta edição será Democratização, Emancipação e Sustentabilidade e algumas informações já podem ser encontradas no site

Minha mãe faz parte da organização do evento e me adiantou que Edgar Morin deve participar do evento! Eba!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Projeto Pipoca na Escola

Descobri um projeto super bacana do Instituto Lagoa Social aqui em Floripa e compartilho com vocês!!


O Projeto Pipoca na Escola é um projeto itinerante e toda semana leva o cinema para uma escola pública diferente, proporcionando a oportunidade de usufruir um tipo de cultura e lazer que para muitas delas era até então inacessível.
Na nova etapa do Projeto Pipoca, foi iniciada a apresentação nas escolas do filme 'RIO' de Carlos Saldanha 2011 e juntamente com isso, foi realizado um trabalho pedagógico pós filme, juntamente com as professoras, escolhendo e premiando a melhor frase ou o melhor desenho sobre o filme.
Quando acontece?!
Todas as Quintas

MANHÃ - das 09:00 às 11:00 hs
TARDE - das 14:00 às 16:00 hs
150 crianças por sessão

Quem faz?!

Coordenador
Gustavo Soares Aguiar
(48) 7812-4342
pipoca@lagoasocial.org.br

Colaboradores

Coord. Administrativo - Ulisses Souza
Auxiliar - Darlan Portugal

Auxiliares voluntários

Quer ajudar?!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares.


Participei na última terça-feira, da mesa redonda 'Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares' na III Semana da Educação em São José e trouxe para o blog, as falas das Profª Dra. Maria Luísa Belloni e Maria Helena Bonilla, em suas respectivas apresentações.


Achei o evento super bacana e o mais legal: totalmente gratuito!!


São José deu um excelente exemplo de como organizar um evento, pois ao chegar recebi pastinha e crachá com controle digital, havia também lanche de produtos orgânicos, com biscoitos, café e frutas, além dos banheiros do Espaço Multiuso serem totalmente limpos e o local das palestras ser grande e bem distribuído, com cadeiras, dois telões grandes, e na abertura, ainda pudemos apreciar apresentações culturais das crianças. Muito legal mesmo!!!

Vamos às palestras:

Tecnologias Digitais na Educação: desafios e possibilidades
Drª Maria Helena Silveira Bonilla

DESAFIOS

Bonilla fez uma apresentação com slides e partiu de tópicos para aprofundar algumas questões.
Considerando um público de professores, com formações diversificadas, achei que ela foi bem objetiva e clara nas suas explanações! Adorei!!

Diferenciou a tecnologia analógica e digital com palavras-chaves numa VIRADA CONCEITUAL e falou sobre uma transformação na velocidade, fragmentação, aceleração, turbulências de informações e conhecimento.

Diante dessas transformações a sensação é de desamparo, de incertezas, de estar perdido, de não dar conta.

A pergunta é: Como dar conta?!!

Redes e conexões

É importante ressaltar que com as mudanças tecnológicas, a articulação de conteúdo não é mais vertical, e sim, HORIZONTAL. Não se depende mais de grandes mídias para produção. As possibilidades foram ampliadas, permitindo novas potencialidades, que há 20 anos atrás não existiam.

Bonilla fala da convergência de mídias, onde informação e conhecimento convergem em um único aparelho, que detém múltiplas funções e onde ocorre um fluxo intenso de conteúdos, como áudio, imagens, vídeos, textos, etc, além da própria hibridização. E tudo isso só foi possível com a tecnologia digital, não-linear, pois na analógica era impossível, por ser naturalmente linear.

A escola precisa pensar como se inserir nesse novo ambiente e nova realidade, afinal ela é responsável pela transmissão e produção de informação.

É importante mudar o conceito que se faz do uso do computador, como um lugar sem função, onde não se faz nada, pois hoje o estudante ‘estuda’ mais e na verdade, faz tudo ao mesmo tempo.

Outro fator determinante é mobilidade (wifi – rede sem cabos), onde a informação está na ‘palma da mão’ com os celulares e tablets, promovendo uma imersão midiática, e produzidos com tamanho cada vez mais reduzidos.

Se antes se falava em salas com computadores, agora a mobilidade permite outras possibilidades. Uma prova disto é a compra de tablets (ipad) pelo Ministério da Educação.

Bonilla então pergunta: Como vamos trabalhar a educação? Enquanto estivermos aprisionados em formas de ensino defasada?

Ela coloca o exemplo de escolas na Bahia que em abriram as caixas de computadores que receberam, por não saberem lidar com o equipamento.

A formação dos professores não acompanha e não acompanhou o contexto tecnológico atual.
As escolas ao invés de aprender e pensar com as novas tecnologias, estão ‘tirando’ e ‘proibindo’ novas tecnologias em sala de aula,como os celulares, redes sociais, o que seria a saída mais fácil, diante do desconhecimento e despreparo em lidar com esta nova situação, mas essa atitude não prepara o aluno para a sociedade atual. Tirar o cotidiano do aluno de sala de aula (mídias), não o prepara para a realidade.

A escola perdeu o controle sobre o aluno e o desafio é justamente esse: Aprender a lidar com a autonomia de produção do aluno.

Como potencializar suas habilidades? Como fazer?

É preciso mexer nos currículos e mexer com a linearidade do ensino. E fazer isso, causa estranhamento, insegurança, incerteza e desconforto. A reação é de negação e resistência.

Se antes na geração web 1.0, se considerava a pesquisa na internet como ‘cópia’, é preciso repensar, já que hoje, geração web 2.0 é possível produzir conteúdo, além de só consumir.

Como então trabalhar e fugir da idéia de consumo e cópia?
Fugindo da idéia e concepção de tecnologia como FERRAMENTA.

O computador não deve mais ser considerado uma ferramenta extra, porque é essencial.
É preciso pensar o computador como um AMBIENTE, e sair da idéia de transmissão de informação para PRODUÇÃO.

Apresentar um trabalho no datashow é como apresentar no antigo retroprojetor. Só mudou o meio!
Mas antes que se cobre formação dos professores de Educação Básica, é preciso lembrar que na Universidade essa mudança precisa ser incorporada urgentemente. Repensar os currículos e investir na incorporação das mídias na sala de aula.

BANDA LARGA – Condição necessária para mudança

E para acesso a rede, é preciso ampliar a banda larga no Brasil. Por enquanto ela só atinge 50% da população urbana (nem se fala da área rural) e ainda é baixa. 300 computadores de uma escola conectados com velocidade de 1 Mega não serve pra nada, além dos jovens não terem paciência de esperar por tanto tempo. Sua atenção é frágil, numa era de ritmo acelerado.

Por isso, a banda larga para todos, inclusive aqueles que não tem condições de pagar é condição necessária para transformação na Educação.

POSSIBILIDADES

Diante dos desafios apontados, nem tudo está na capacidade de decisão do cidadão. Muitas mudanças dependem de políticas públicas.

É importante lembrar que o acesso à informação e comunicação é DIREITO HUMANO UNIVERSAL, e se hoje essa comunicação está num contexto de consumidor receptor-emissor, a interação é fundamental para produção descentralizada de conhecimento.

“Incorporar o jeito de ser! Jeito alt+tab” (Nelson Pretto)

As gerações atuais tem a capacidade de realizar multitarefas, mudando de janelas rapidamente, produzindo e consumindo conteúdo e novas linguagens. Ao invés de condená-las, deve-se absorvê-las, como é o caso do “internetês”, que apresenta muita potencialidade de comunicação, por ser uma comunicação através de códigos, natural e necessário num contexto onde o fluxo é intenso.

É preciso entender que este é um novo jeito de ser!! Os jovens de hoje fazem tudo ao mesmo tempo e as gerações passadas ainda funcionam no sistema ‘mono’, que faz uma coisa de cada vez.

A interação exige concentração, então o discurso de que os jovens não se concentram é equivocado.

É preciso também repensar a questão de autoria. Onde hoje existem leitores-autores, cada um constrói conhecimento de forma diferente e constitui seu próprio caminho.

Não somos mais apenas consumidores!!

A escola não pode mais ser apenas de leitura e escrita textual. É preciso incorporar NOVAS E TODAS linguagens, para estimular todas as habilidades (imagética, auditiva, etc), diferentemente desenvolvidas em cada pessoa.

É preciso apropriar-se das tecnologias como cultura contemporânea e não mais como ferramenta!!

Assim como o livro foi no Século 20 uma grande revolução, a Internet e a Tecnologia Digital correspondem na mesma proporção de importância no Século 21.

Outra questão: Como então relacionar educação e cultura?!

Inclusão Digital X Educação – ainda é feito fora do espaço da escola

Fazer não é suficiente para se apropriar. É preciso incorporar.
Políticas públicas não dão conta e muitas escolas só permitem acesso, sem uso pedagógico, ainda na idéia de tecnologia como ferramenta.

Como então integrar e articular o uso cultural, pedagógico, além da inclusão digital?!

Primeiro deve-se perder a ideia de apropriação de informação e aceitar a partilha de conhecimento.

Os ‘softwares livres’ permitem acesso livre ao CONHECIMENTO, com isso é possível remixá-lo, resignificá-lo, portanto é preciso repensar o conceito de PIRATARIA, COPYRIGHT e etc!!

Essa dinâmica da liberdade foge das estruturas fechadas das Grandes Mídias.
É preciso pensar na concepção de atores-autores, e na produção e socialização de conteúdo.

Autores – produtores – prepositores GERAM cultura – conhecimento – cidadania

ESPAÇOS DE PRODUÇÃO COLETIVA

As redes sociais, wikis, blogs, twitter, youtube, etc são ambientes virtuais de aprendizagem a té novos gêneros textuais!!

Nas escolas tradicionais ainda se tem a ideia de que cada um deve construir uma parte. Um não pode mexer na criação do outro. E esse conceito de apropriação precisa ser repensado!! Aceitar que o sujeito não aprende mais sozinho, pode compartilhar e colaborar.

É preciso estimular a criação, imaginação e articular local/global.
É preciso participar e procurar uma auto-organização a partir de cada realidade e criar espaços de reinvidação.

Basta observar os movimentos sociais mundiais, realizados a partir das redes sociais como a ‘Revolta da Catraca” em Floripa e revolução no Egito.

Essa mudança também é uma questão social e política!!

Na Bahia, nos projetos onde Bonilla está inserida há criação de um site para produção e postagem de VÍDEOS:


Outra alternativa é a WEB-RÁDIO – com um computador e um microfone é possível explorar a expressão oral, produção textual, articulando conhecimento escolar e cultural. E num contexto de pouca banda larga se apresenta como alternativa possível.

A orientação e mudança curricular exige tempo, por isso ainda é um processo de longo prazo.

Contatos: bonilla@ufba.br


Mídia-educação como eixo pedagógico para integração das TIC à escola
Drª Maria Luisa Belloni

A palestra de Belloni complementou a da Bonilla em vários aspectos, e acrescentou em algumas outras coisas.

Ela começou a apresentação, dizendo que a mídia-educação é um campo ainda novo de pesquisa. E comentou sobre a Tecnificação intensa da vida humana e sobre a compressão do tempo e espaço.

Democratizar o conhecimento, socializar novos gêneros e transmitir o saber são as formas de transformação do anima-homem em ser social. Aquele que não convive em sociedade, não se torna ser social.

É preciso desenvolver a cidadania para poder participar da sociedade. Conhecer as vantagens e desvantagens, riscos para escolher e decidir.

A desinformação é organizada pelas mídias de massa e eles interferem na vida social. Um exemplo disso é a
programação da televisão, com baixo nível de reflexão. Porque não se questiona? Porque somos obrigados a assistir e ter acesso a um conteúdo tão pobre?!

Por isso, como fazer das tecnologias instrumentos de cidadania?!
Como fazer das tecnologias instrumentos de expressão e criação?!

O cinema e o imaginário humano contribuíram para uma construção negativa da visão sobre a tecnologia.

É preciso colocar os usuários no centro do processo. A TV e a internet são as mídias mais importantes do processo de socialização.

Existem ainda muitas desigualdades a serem superadas e o reflexo disso é a quantidade de professores que ainda não se apropriaram das tecnologias. O acesso ainda corresponde a classe social. O abismo entre TV e Internet é imenso.

Para haver mudança é preciso articular na educação básica integral, tecnologias, projetos de aprendizagem inovadores, interação de linguagens, ciência, mídia e arte. Para a mídia-educação, os eixos integradores são a mídia e a arte.

É preciso compreender que existem novos meios de aprender:

Autodidaxia: gerações que aprendem de modo autônomo. Não se sabe exatamente porque acontece, mas acontece. A criança mexe sozinha e ensina os adultos.

Colaborativa
Múltiplas informações – processamento paralelo, já iniciado com o videogame.

Com essas novas formas de aprender, as teorias de aprendizagem não dão conta (Piaget, etc), por isso é necessário usar essa base e ir além.

Vivemos numa Era de Inversão de Papéis, crianças sabem mais que os adultos. Mas é preciso que o consumidor tenha consciência e desenvolva o senso crítico.

Novas possibilidades não determinam liberdade!!

Esta seria a dimensão da mídia-educação:

-Leitura crítica de mensagens. (Porque os jovens gostam tanto de vampiros?!)
-Meio de expressão indispensável para o exercício da cidadania, estimulando a participação ativa dos jovens.
-Ferramenta pedagógica – uso em situações de aprendizagem ou integração aos processos educacionais.

Belloni diz que ‘sem ler um livro, não se pode escrever’. (Não?!)

A mídia-educação seria um direito universal da criança, pois não é apenas inclusão digital (mera alfabetização da massa), mas um letramento audiovisual, uma formação crítica e criativa em ‘pixel’. Seria um domínio da leitura e escrita.

Mídia-educação como educação, expressão, informação, opinião e participação em decisões que lhes digam respeito. Formar cidadãos que exijam conteúdo (mercadoria) de qualidade.

‘Dominar as telas para não ser dominado por elas!’

Não só utilizar possibilidades das técnicas, pois por ser interativa cria a ilusão de ‘liberdade’. 

Sugestão de Escola-parque – educação integral com as TICs + Arte + Mídia-educação.

Modos de uso criativo, críticos e inteligentes podem fazer das TICs, meio de democratização do acesso ao conhecimento e à cultura, já que as mídias podem ser instrumentos poderosos de opressão.

Belloni fala da formação de professores e que já na Universidade o atraso é evidente: ensinar sem tecnologias!

Para ela, mídia-educação é o único meio de sintonizar cultura da escola com a cultura dos alunos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS para BONILLA E BELLONI:

Após as apresentações, algumas perguntas foram colocadas para serem debatidas.

‘A escola não tem controle nem do livro didático, então como cultivar o uso do laptop?!’

Bonilla respondeu que é um problema que só pode ser resolvido com formação de professores.

‘Como envolver e mobilizar o professor para essa mudança?!’

Belloni diz que novas gerações são as que transformam a sociedade.

As velhas gerações devem ter a humildade de reconhecer que podem aprender com as novas gerações.

Não adianta formar o professor externamente, com formação continuada, cursos extras e afins, tudo fora do espaço da escola, é preciso acompanhar esse professor em sala de aula.

E para Belloni, trabalhar arte e mídia é o eixo central de integração com as TICs na educação.

‘Como fazer se ainda não há recursos?!’

Bonilla diz que é possível fazer com o mínimo, cabe ao professor estudar essas possibilidades.

‘Qual o papel da Universidade?!”
Bonilla diz que as políticas públicas são fragmentadas e isso dificulta o trabalho do MEC e das Secretarias. Uns não se comunicam (e nem querem) com os outros.

A própria universidade está atrasada. Existem ainda poucas pesquisas sobre o processo de aprendizagem atual e ainda menos sobre práticas diante deste novo contexto.

Bonilla ainda diz que apenas 20% das universidades públicas foram professores. 80% são formados em universidades privadas, onde não há controle e tanto comprometimento, a formação é defasada.

Belloni complementa que as novas gerações tem mais conhecimento que seus professores, doutores, etc, e por isso vivemos um período de transição, em breve, naturalmente os professores das novas gerações já ingressarão engajados com as novas tecnologias, onde o aprendizado é autônomo.

É preciso vislumbrar o futuro e não se amarrar no passado!

XIV Festival Nacional 5 minutos


Clique aqui e inscreva-se!!!

Inscrições prorrogadas até 12 de agosto!!!


O FESTIVAL


Mais um novembro. E como acontece todos os anos, durante cinco dias, Salvador se transforma na capital nacional dos vídeos de curta duração.

É hora de ligar as antenas, conferir e participar da programação do Festival Nacional 5 Minutos – uma verdadeira vitrine da mais recente produção audiovisual brasileira em curtíssimo formato.

Em 2011 o 5 Minutos chega à sua 14ª edição, aberto a vídeos de temática livre e com duração máxima de cinco minutos, o festival oferece um total de 30 mil reais em prêmios.

O 1º lugar recebe prêmio no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), o 2º lugar, R$ 8.000,00 (oito mil reais), o 3º lugar,  R$ 6.000,00 (seis mil reais). 


Também são distribuídos prêmios para o Melhor Vídeo de Jovem Realizador, escolhido dentre os participantes que tenham no máximo 21 (vinte e um) anos completados até 31/12/11, e para o vídeo mais votado pelo Júri Popular, ambos, com valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)


Contando com uma programação múltipla e diversificada, o festival promete movimentar o cenário audiovisual baiano, com mostras de vídeo, oficinas, exposições, shows e atividades interativas, num passeio através das mais diversas telas e formatos – cinema, vídeo, jogos eletrônicos, mídias móveis, internet.


Então se prepare: a viagem começa no dia 01 de novembro, com uma sessão especial de abertura, e só termina no dia 05, com o anúncio e premiação dos vencedores. Entre um extremo e outro, muita diversão, música, informação e filmes na tela do cinema e da tv!


Participe. Opine. Vote. Liberte suas idéias!


Informações:
(71) 3116 8100 / 8143

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Galeria de arte reúne obras a partir das suas cores

Já trabalhei um pouquinho de cor na fotografia com os alunos do 2º do E.M. e continuaremos a trabalhar ainda mais na segunda parte do ano, ao nos aprofundarmos em Direção de Arte no Cinema, por isso, falando de cor....

Matéria original aqui.



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Uma galeria de arte, em Florianópolis, tem como critério as cores utilizadas nas obras ao selecionar trabalhos que integrarão seu acervo ou participarão de alguma exposição.
A COR Galeria de Arte existe desde 2007, dirigida pela arquiteta Marina Baldini, e mistura diferentes gerações de artistas, criando conexões inusitadas, que vão da arte urbana a arte “praiana”. O estilo de vida na capital catarinense, com sua beleza ensolarada e romântica, possibilita criações super coloridas. E o clima da cidade serviu também de inspiração para uma exposição deslocada geograficamente da sede original.

E desde 17 de julho, a Galeria Fita Tape, em Porto Alegre, está expondo trabalhos dos artistas da ilha (moradores ou radicados lá) que participam da Galeria COR.Trata-se de uma nova série de exposições periódicas da Fita Tape na qual a galeria se deixa invadir por outra galeria, projeto ou instituição, que foi chamada de OF (Outra Fita).

Thumb 1 Thumb 1 Thumb 1 

O público da capital gaúcha vai poder apreciar um grupo de artistas que inclui pintores graduados em universidades de artes plásticas, grafiteiros autodidatas, grafiteiros-graduados e designers, assim como artistas que também atuam em universos como a literatura, a tatuagem e as histórias em quadrinhos. São eles: Galvão, Nestor Jr, Pedro Franz, Rizo, Samuel Casal, Sheilla Liz e Viti.

Galeria COR na Fita Tape
Visitação de 17 de julho a 7 de agosto de 2011
De quarta a domingo
Das 13h30 às 18h
Para conhecer mais o trabalho das galerias parceiras, acesse: Galeria COR e Fita Tape.

COR Galeria de Arte
Acervo virtual aqui.

Endereço:
Rod. SC-401, número 7584.
Santo Antônio de Lisboa
Florianópolis - SC. Brasil.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Festival Internacional Pequeno Cineasta - 2ª edição

A 2ª edição do Festival Internacional Pequeno Cineasta será realizada no Rio de Janeiro de  8 a 12 de novembro de 2011 premiando filmes de curta metragem realizados por crianças e jovens do mundo inteiro, nos gêneros ficção, documentário, experimental e animação.

Prazo para inscrições foi prorrogado até 08 de agosto de 2011.


 O que uma criança é capaz de criar com uma câmera na mão?

Essa pergunta deu o pontapé inicial para a criação do Festival Internacional Pequeno Cineasta e a resposta pode ser conferida nessa 2ª edição – de 8 a 12 de novembro/2011 na cidade do Rio de Janeiro.

Pensado e desenvolvido com foco no olhar da geração do futuro, o Festival exibe filmes feitos por crianças e jovens de 8 a 17 anos do Brasil e do mundo, através da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Competitiva Internacional, ambas divididas nas categorias: filmes criados por crianças e filmes criados por jovens.

O Júri será composto por dez crianças com perfis representativos de diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro e classes sócio econômicas.

Além dos filmes concorrentes teremos a Mostra Não Competitiva Oficina Pequeno Cineasta - filmes concebidos pelos alunos da Oficina, projeto que desenvolvemos há dois anos com crianças da cidade do Rio de Janeiro. 

Durante o Festival será realizada a exposição fotográfica “Pequenos Olhares” com fotos registradas por crianças sobre o tema “O que é cinema”, o debate “Cinema por crianças e jovens”; a mesa redondinha “Luz, Câmera e Ação”, realizada através de vídeo conferência abrangendo crianças e jovens do Brasil, Itália e Argentina; e o Workshop Nossa voz pelos olhos, ministrado pela filmmaker inglesa Olivia Emes, direcionado a professores da rede de ensino pública e privada.

Direcionado a crianças, jovens, professores, pedagogos e demais profissionais que pensam e trabalham a infância, o Festival tem como objetivo promover o debate sobre o universo infanto-juvenil, discutindo os conceitos educacionais atuais e os valores dentro da diversidade cultural.

O Festival cumpre o seu papel ao dar voz a crianças e jovens de diferentes classes e culturas, proporcionando uma troca de experiências, informação e pensamento.

Esperamos por você nessa segunda edição.

Cristina Savian
Daniela Gracindo
Diretoras do Festival

HISTÓRICO da 1ª edição
 
O festival aconteceu de 17 a 20 de novembro/2010 no Cine Glória – Rio de Janeiro com entrada gratuita.

Foram recebidos 98 filmes de 10 países além do Brasil (Inglaterra, Escócia, Itália, México, Bolívia, Perú, Argentina, Venezuela, Espanha e Grécia).

Na Mostra Competitiva Nacional na categoria de 8 a 13 anos, o prêmio de Melhor Filme foi para “A História de um Banco” (João Pedro Marini – 12 anos – Rio de Janeiro) e na categoria de 14 a 17 anos o prêmio foi para “Dinamite e Pastel” (Lello Campos – 15 anos – Saquarema).

Na Mostra Competitiva Internacional na categoria de 8 a 13 anos o prêmio de Melhor Filme foi para “Ecco Le Mani” (alunos da Primary School Via Repubblica Senago – 8 anos – Itália) e na categoria de 14 a 17 anos o prêmio foi para “Sul Filo Dei Diritti” (alunos da Secondary School Giacomo Perlasca – 13 e 14 anos – Itália).

Os prêmios de Filme Destaque foram para “Posso ser um Planeta” (Laura Bezerra – 8 anos – Rio de Janeiro), “Verbena e Limão” (Luis Sá e Luis Kurz – 17 anos – Maranhão), “School of the Dead” (alunos da Hills Lower School – 7 a 9 anos – Inglaterra) e “No Mires Atrás” (Aniano Costa, Pablo Salmón e Yaldá Peñas – alunos da Escola de Cinema Orson the Kid – 16 a 17 anos – Espanha).

Além das mostras competitivas, teve espaço para debates com profissionais das áreas de cinema e educação. Foi realizada a mesa redonda “Geração Digital” com a participação de Aline Paiva, Olivia Emes e mediação de Sância Velloso. Foi realizada também a mesa redondinha “Luz, Câmera e Ação” composta por três alunos com idade entre 8 e 18 anos e um mediador através de vídeo conferência entre o Brasil (Oficina Pequeno Cineasta), a Espanha (Escola de Cinema Orson the Kid) e a Escócia (GMAC - Glasgow Media Access Centre).

O hall abrigou a exposição fotográfica “Pequenos Olhares” com fotos registradas por crianças sobre o tema “O que é cinema”. A fotógrafa Tatiana Altberg foi convidada para desenvolver a exposição com crianças participantes do Projeto Mão na Lata da ONG Redes, utilizando a técnica pinhole.

Foi oferecido o Workshop “Nossa voz pelos olhos”, ministrado pela cineasta inglesa Olivia Emes, direcionado a professores da rede de ensino pública e privada.

Neste ano, homenageamos Axel Grael pela criação do Projeto Grael, que ao longo de 12 anos vem contribuindo para a educação de crianças e jovens, que podem participar de atividades como natação, vela, cursos profissionalizantes e atividades voltadas para o meio ambiente. Já foram beneficiados cerca de 10 mil alunos da rede pública de ensino.

Para a abertura do festival, o ator Gracindo Jr. e o pequeno cineasta Felipe Leibold foram os mestres de cerimônia apresentando 4 filmes convidados, entre eles o filme “Contratempo” de Malu Mader e Mini Kerti que documenta a história de um grupo de jovens de comunidades pobres que buscam em um projeto social ligado à música um meio de melhorar de vida. Malu contou um pouco da trajetória para a realização do filme e vinte crianças da Orquestra da Grota, fecharam a noite com uma emocionante apresentação ao vivo.

O Júri foi composto por dez crianças e jovens, com perfis representativos de diferentes regiões e distintas classes sócio econômicas do Estado do Rio de Janeiro, que se reuniram no NAVE – Núcleo Avançado em Educação. A premiação foi o troféu concebido pelo artista multimídia João Machado para o Prêmio Melhor Filme e a claquete Kodak para o Prêmio Filme Destaque.

Nossos parceiros foram: PEC, Cine Glória, British Council, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Delux Comunicação, Saphyr, Raconto e Kodak.

O resultado da 1ª edição foi melhor do que o esperado, nos motivando a seguir em frente com a iniciativa de dar voz às crianças e jovens, contribuindo para a formação de futuros cidadãos, mais críticos e seletivos com o que vêem e fazem.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

III Semana da Educação de São José

A Prefeitura de São José, por meio da Sec. Mun. de Educação, realizará de 18 a 20 de julho, no Centro de Eventos Multiuso, a III Semana da Educação de São José.


 
 
A mesa redonda e debate do dia 19 de julho, às 9h00, contará com as professoras-pesquisadoras,  Drª Maria Helena Silveira Bonilla (Tecnologias Digitais na Educação: desafios e possibilidades) e Drª Maria Luisa Belloni (Mídia-educação como eixo pedagógico para integração das TIC à escola), com o tema "Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares".
 
As inscrições se encerram dia 13 de julho!

EDUCAÇÃO: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS HUMANIZADORAS

A III Semana da Educação se propõe pensar a formação do ser social por meio de abordagens pedagógicas, redimensionar o olhar para as relações humanas estabelecidas no ambiente escolar, valorizando o respeito à pluralidade dos sujeitos nas vivências que integram as ações educativas.

A conferência de abertura do Dr. Leonardo Boff, a mesa redonda e a segunda conferência serão abertas ao público dispensando inscrição, não havendo certificação.

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