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quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Charlie Chaplin em 3D" na Gloob!

Genteeee adorei essa notícia!!! Charlie Chaplin virou desenho e será exibido no novo canal infantil da GloboSat!!! Demais, não?!!



Matéria Original aqui.

"O novo canal infantil da Globo, "Gloob", começou a divulgar sua grade de programação com a série animada de Charlie Chaplin.



"Charlie Chaplin em 3D" é uma co-produção do estúdio francês Method Animation e do estúdio indiano DQ Entertainment e possui 26 episódios com meia hora de duração, todos feitos em computação gráfica.

Em breve o canal ainda deve divulgar outras animações que serão exibidas. Lembrando também que aqui no Brasil existem muitas séries boas para se comprar!

 O canal estreia em Junho de 2012 na Globosat."

Confira o episódio "Os ladrões que se cuidem" abaixo!!!


E olha outra animação bacana que encontrei no youtube!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Curso de Licenciatura em Cinema e Audiovisual - um novo campo profissional

Eu me lembro claramente quando anunciaram a abertura de um novo curso de cinema, com licenciatura, lá na Universidade Federal Fluminense - UFF, postado no blog Cineducacao há mais de 1 ano. 
E quando fui na SOCINE este ano, lembro de dois professores interessados em experiências com cinema na escola, justamente procurando colaborações dos profissionais que já atuam na área, para pensar na formação da grade de professores e do próprio currículo do novo curso.
Não se pode mais negar a abertura deste novo campo de trabalho para o profissional do cinema, voltado para a educação, na tentativa de suprir uma demanda já existente.
Tenho certeza que será feliz aquele que direcionar seus caminhos para educação, e fico ainda mais feliz de ser uma destas pessoas!!! O que será que o futuro me reserva?!



 Seguem mais informações sobre o novo curso!!

Com a responsabilidade  em atender as demandas pedagógicas, acadêmicas, sociais e culturais da comunidade, do Estado e do país, o Departamento de Cinema e Vídeo criou a Licenciatura em Cinema e Audiovisual, que já está sendo oferecido no vestibular da UFF (http://www.vestibular.uff.br/2012/) como uma alternativa ao tradicional “curso de Cinema da UFF”, para aqueles que procuram uma formação acadêmica na área do Cinema e do Audiovisual.

Vivemos há pouco mais de um século a sociedade audiovisual, onde a imagem em movimento e o som têm experimentado janelas de diferentes tamanhos e diferentes locais para assistência. A sala de cinema se deslocou para a tela da televisão e mais recentemente para as telas dos computadores e celulares. A indiscutível presença do audiovisual na vida cotidiana tem ampliado a intimidade de todos com a sua linguagem sem que se faça uma reflexão cultural, estética e técnica dos modelos de representação social nos quais se insere essa vasta produção. É nesse contexto que apresentamos para a Universidade Federal Fluminense a proposta de um curso de licenciatura visando a capacitação docente no campo do Cinema e Audiovisual fundamentada na tradição do curso de cinema da UFF que esse ano completa 40 anos.

Acompanhando os esforços da UFF e do MEC, nossa proposta de Licenciatura consiste em um curso noturno, de quatro anos, com a oferta inicial de 21 vagas com uma única entrada por ano, cujo Projeto Pedagógico pode ser acessado no site do Departamento. Entendemos que esta opção trará para os estudos de cinema uma gama de futuros profissionais que hoje encontram severas dificuldades em cursar uma formação diurna. O curso de Licenciatura noturno torna-se também importante na medida em que permitirá que o aluno tenha o dia livre para iniciar suas atividades profissionais nas escolas. Assim, não é negligenciável o fator de inclusão social presente em um curso noturno.

O desejo de abrir as portas do curso de cinema para um curso noturno é antigo. Hoje, graças às ações ligadas ao REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), torna-se possível pensarmos na possibilidade de termos estrutura e pessoal para os laboratórios, biblioteca e secretaria em um terceiro turno. Além disso, a abertura deste curso se insere na política educacional do Governo Federal, de maximização de utilização dos espaços físicos, recursos materiais e infra-estrutura universitária.



Mercado de trabalho para o licenciado



É crescente o número de Escolas Livres de Cinema e Audiovisual. Experiências bem sucedidas como a escola de cinema do Vidigal, ligada ao Grupo Nós do Morro, a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu, as oficinas de audiovisual na Maré e na CUFA (Central Única de Favelas), são exemplos da forte demanda por profissionais capacitados na educação e no cinema. Além dessas, existem inúmeras outras iniciativas direcionadas à formação em audiovisual, através de escolas livres, alcançando milhares de alunos em centenas de projetos distribuídos em todo o território nacional. Pesquisa realizada entre 1995 e 2009, registrou 132 entidades no território nacional em 17 estados mais o Distrito Federal com um total de 25.665 alunos atendidos e uma produção de 3.233 vídeos.

Normalmente essas escolas têm funcionado com profissionais formados em cinema ou áreas afins, mas sem formação específica como professor. Uma licenciatura em Cinema e Audiovisual capacitará profissionais para assumir os lugares de ensino nessas escolas e planejar seus cursos.

Também a administração dessas instituições de ensino demanda profissionais especializados, por envolver questões de produção, pedagógicas e acadêmicas. Entendemos também que uma estreita relação com essas escolas será importante para o curso de licenciatura, através de estágios nas diversas áreas que compõem o aprendizado e o ensino de cinema e audiovisual.

Recentemente, projetos para unidades dos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), passaram a incluir oficinas audiovisuais como caminho para a re-inserção social de seus pacientes. Em Niterói, o projeto Alice, prepara o gato tem como proponentes e oficineiros ex-alunos do bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFF. Acreditamos que, com a formação pedagógica que a licenciatura em Cinema e Audiovisual proporcionará, esse mercado pode ser ampliado. 

Outro mercado que se abre ao profissional que ingressa no mercado vindo de uma licenciatura em Cinema e Audiovisual, nos moldes que estamos propondo, vem da possibilidade de criar projetos pedagógicos para museus e centros culturais. É crescente a intenção de tais instituições de oferecer eventos que venham a iniciar crianças e adolescentes no mundo das artes e das ciências. Exemplo disso é o Museu da Vida, na Fundação Oswaldo Cruz, que recentemente abriu edital para profissionais do audiovisual que propusessem formas de ensinar para crianças, através da união entre imagem e som, os princípios básicos das ciências naturais.

Da mesma forma, outras ações de política pública como a criação de 1.600 salas de exibição digital, para difusão da produção cinematográfica brasileira através do Projeto Cine Mais Cultura, exige a formação de pessoal qualificado para revitalizar e ampliar os tradicionais Cineclubes, que apontam como princípio básico de atuação a sua vocação educativa para formação de novos públicos. Nesse cenário encontram-se projetos em municípios de 20 mil habitantes até os grandes centros urbanos, dos Territórios da Cidadania até as principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.



Nas Escolas



Possibilitar à criança e ao adolescente uma cultura audiovisual e cinematográfica está na pauta do dia. Além da presença cada vez mais constante do audiovisual em sala, tramita no congresso o projeto de lei 185/8, de autoria do Senador Cristovam Buarque, que obriga as escolas exibirem filmes nacionais em sala. Mais do que apenas exibir, essa iniciativa propicia o surgimento de um amplo espaço acadêmico para a formação específica acerca da história, da estética e da teoria no cinema e do audiovisual, que é o cerne do projeto de lei e, que está sendo demandada. De certa forma, o Senador vislumbrou algo que há muito é demandado pelas escolas e que outras iniciativa do Governo Federal tem procurado atender com projetos como o TV Escola: a adoção da cultura audiovisual na sala de aula. Assim, esta proposta de licenciatura coaduna-se aos esforços do Governo Federal em fomentar uma melhor formação de professores do ensino médio e, consequentemente, avançar na qualidade do ensino de uma maneira geral.

O projeto Ensino Médio Inovador, também do Governo Federal, apoia dezenas de propostas oriundas das escolas visando a implementação da produção e da exibição audiovisual de maneira a integrar diferentes disciplinas abordando temas transversais, vinculados ao projeto pedagógico de seus currículos regulares. São experiências com cinema de animação, cineclubes, produção de vídeos, entre outros, onde o audiovisual contribui para proporcionar aos alunos ambientes de produção colaborativa e construção de conhecimento em condições de grande interação com os professores.

Outro aspecto importante a destacar é o barateamento das tecnologias ligadas ao audiovisual, que tem permitido às escolas adquirirem meios de exibição e produção com maior facilidade, tanto no espaço público como privado, com participação ativa dos alunos nessa ação. Dessa forma, um curso de Licenciatura em Cinema e Audiovisual abre diversas possibilidades de melhor se formar profissionais que possam utilizar plenamente tanto os filmes quanto os equipamentos, quer na sala de aula quer na sua vida social e profissional.
Espera-se que esse profissional seja também um agente multiplicador dentro da escola ao estabelecer um estreito diálogo com os outros professores sobre o uso do audiovisual na sala de aula, uma vez que a presença do cinema na educação é tema de debate e de iniciativas governamentais no Brasil desde os anos 20, e que nos anos 70 o vídeo chegou a ser visto por alguns como uma ameaça de substituição do professor. Superadas as fases de inovação revolucionária e tecnofobia a maturidade social impõe a necessidade do cinema ir para a escola não somente como texto ou como tema, mas como ato e criação, como uma maneira de formar estética, crítica e sensivelmente.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

YouTube anuncia ferramenta para editar vídeos

Matéria original aqui.


O YouTube anunciou a criação de uma ferramenta que permitirá modificar os vídeos publicados sem necessidade de alterar o endereço ou utilizar um programa específico. 

Assim, os vídeos que já estejam sendo exibidos poderão ser modificados sem perder seu ID (identificação do usuário), os comentários que os usuários tenham deixado, nem os vídeos relacionados, informou o portal em seu blog oficial



Botão Edit Video, destacado em vermelho, que ativa a nova ferramenta do YouTube para edição de vídeos

Botão Edit Video, destacado em vermelho, que ativa a nova ferramenta do YouTube para edição de vídeos.

Esta nova ferramenta de edição permitirá encurtar a extensão dos vídeos, ajustar o brilho, o contraste e a saturação, assim como aplicar filtros e efeitos de cor como o preto e branco, entre outras funções. Basta clicar no botão Edit Video logo acima do vídeo, ao lado de Edit Info. 

Antes de realizar as alterações, o usuário poderá ver uma prévia e decidir se irá ou não mudar o vídeo, sem que isso interfira na contagem do número de visitas recebidas antes de ser editado. 



Filtros de imagem disponíveis pela nova ferramenta
 
Filtros de imagem disponíveis pela nova ferramenta

Somente os vídeos que tenham tido mais de mil visualizações e os que tenham alguma reivindicação de conteúdo não poderão ser modificados, a não ser que sejam salvos em um novo endereço. 

Veja aqui um vídeo com exemplos do que você pode fazer com a nova ferramenta.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vai mal na escola? Então, use bastante as redes sociais!

Matéria original aqui.

Parece brincadeira, mas este foi o resultado de um estudo baseado em alunos de 2 universidades americanas.

Um estudo da Masters in Education avaliou 1127 alunos de 2 instituições americanas para tentar entender a relação entre a performance escolar e a utilização das redes sociais. O resultado foi surpreendente: ao contrário do que muitos podem pensar, os alunos que mais utilizam Facebook, Twitter e afins são, também, aqueles que se dão melhor nas avaliações.

Mas de que maneira as redes podem ajudar nos estudos? Segundo os pesquisadores, alguns alunos criaram seus próprios grupos de estudo via mídias sociais, de forma espontânea. Já do lado dos professores, utilizar essas ferramentas dentro de sala de aula faz com que o interesse dos alunos aumente significativamente. Uma das professoras notou uma melhora de 50% nas notas com o uso desse artifício em sala. Já 20% dos alunos completaram até deveres extras utilizando Facebook e blogs.

Confira o infográfico da pesquisa abaixo:



segunda-feira, 11 de julho de 2011

III Semana da Educação de São José

A Prefeitura de São José, por meio da Sec. Mun. de Educação, realizará de 18 a 20 de julho, no Centro de Eventos Multiuso, a III Semana da Educação de São José.


 
 
A mesa redonda e debate do dia 19 de julho, às 9h00, contará com as professoras-pesquisadoras,  Drª Maria Helena Silveira Bonilla (Tecnologias Digitais na Educação: desafios e possibilidades) e Drª Maria Luisa Belloni (Mídia-educação como eixo pedagógico para integração das TIC à escola), com o tema "Educação e Mídia: Um espaço de conexões não lineares".
 
As inscrições se encerram dia 13 de julho!

EDUCAÇÃO: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS HUMANIZADORAS

A III Semana da Educação se propõe pensar a formação do ser social por meio de abordagens pedagógicas, redimensionar o olhar para as relações humanas estabelecidas no ambiente escolar, valorizando o respeito à pluralidade dos sujeitos nas vivências que integram as ações educativas.

A conferência de abertura do Dr. Leonardo Boff, a mesa redonda e a segunda conferência serão abertas ao público dispensando inscrição, não havendo certificação.

Mais infos aqui!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Canal exclusivo de cinema infantil na internet

A parceria com o portal www.filmesquevoam.com.br foi um dos destaques da abertura da 10ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. 
 
No site há um canal voltado para a infância onde é possível assistir e baixar produções cinematográficas de todo o Brasil.  
 
Em maio deste ano, escolas públicas, pontos de cultura e cineclubes catarinenses receberam gratuitamente três DVD’s com 33 curta-metragens brasileiros exibidos nos últimos 10 anos na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. 
 
A partir de 23 de junho estas produções foram disponibilizadas na internet. O projeto Filmes que voam é de autoria da Faganello Produções e seu principal objetivo é a distribuição de produções audiovisuais de forma ampla e gratuíta, promovendo a circulação de filmes de qualidade.
 
Original aqui.

domingo, 3 de julho de 2011

1º Festival de Grandes Histórias em 10 segundos!


Por Gustavo Giglio (Publicitário).

 No próximo dia 13 de junho, a Rede Elemidia e o Update or Die lançam o primeiro festival de curtas de mídia OOH. A intenção do projeto é gerar maior envolvimento com os espectadores e ampliar a percepção da marca Elemidia.


O festival dá a oportunidade para qualquer pessoa dividir suas ideias. Não precisa de tempo, são apenas 10 segundos. Não precisa de música, efeitos sonoros ou textos cabeça, por que são filmes mudos. Ou seja, só precisa de uma ideia divertida na cabeça e qualquer coisa que grave um vídeo nas mãos. Pode ser celular, webcam, câmera fotográfica, câmera que é câmera mesmo, animação e stop motion. Só não pode ser chato.


Os 50 filmes com mais repercussão serão veiculados em toda Rede Elemidia, com os devidos créditos para o criador. Os três melhores - que serão escolhidos pelo público, conselho Elemidia e Update or Die - entram na programação da Rede e ganham prêmios especiais. Toda a plataforma do projeto será a página do Facebook 'Grandes Histórias em 10 segundos' (veja aqui).


O conceito criativo foi desenvolvido pelo Update or Die. A comunidade de Updaters (colaboradores do site) é responsável pela criação, redação, ilustração e divulgação do festival, que conta com um esforço de mídia grande. Além das peças gráficas no próprio site, páginas nas principais revistas da Editora Abril: Vip, Super Interessante, Playboy, Mundo Estranho, Bravo! e vinhetas em toda a Rede Elemidia. Regulamento, cronograma e especificações você encontra na página oficial no Facebook.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

4 temas de redação que podem cair no Enem

Enem ou Vestibular não é um tema recorrente por aqui!
O cinema ainda não é comum nas listas de conteúdos, apesar de alguns vestibulares do Rio de Janeiro e São Paulo já incluirem listas de filmes.

Li uma matéria legal sobre possíveis temas de redação para 2011 e achei interessante, pois podem ser relacionados com filmes, seriados e até serem trabalhados em vídeo para ajudar na capacidade de argumentação, explanação do tema e posicionamento crítico!

1.Homofobia e direitos dos homossexuais:

"C.r.a.z.y - Loucos de amor" de Jean-Marc Vallée 2005 Canadá - é um filme que acompanha a história de Zac (Émile Vallée e Marc-André Grondin) desde a infância até a fase adulta, mostrando conflitos familiares, descobertas sexuais e as dificuldades que qualquer criança/adolescente/adulto enfrentam ao assumir a homossexualidade.

"Filadélfia" de Jonathan Demme 1993 - EUA - Andrew Beckett (Tom Hanks) é  um jovem advogado, homossexual e portador do vírus HIV. Vítima de preconceito, é demitido e fragilizado pela AIDS, reúne forças para lutar na justiça por seus direitos.

"Meninos não choram" de Kimberly Peirce 1999 - EUA - Teena Brandon (Hilary Schank) é homossexual e luta para assumir uma nova identidade masculina, como Brandon Teena. Quando sua falsa masculinidade é revelada, Teena se torna vítima de violência e preconceito.


2.Criminalidade e agressão dos jovens:

"Última parada 174" de Bruno Barreto 2008 - Brasil - O filme conta a história verídica de Sandro Barbosa do Nascimento, menino de rua do Rio de Janeiro, sobrevivente da Chacina da Candelária, vítima de exclusão social e abandono de autoridades, que sequestrou um ônibus em 2000.  Revela um processo de transformação da criança de rua em bandido e sugere as causas da violência nas grandes cidades do Brasil.

"Hooligans" de Lexi Alexander 2005 - EUA/Inglaterra - Conta a história de Matt Bruckner (Elijah Wood), expulso injustamente da faculdade e que após visitar a irmã,  se envolve no submundo dos hooligans do futebol inglês. 
 
"Elefante" de Gus Van Sant 2003 - EUA -  Inspirado no tiroteio em Columbine, narra um dia aparentemente comum na vida de um grupo de adolescentes no período escolar. Realizado em planos-sequência, revela os extremos que a violência psicológica e física sofridas na escola podem causar. Sem surpresas, jovens vítimas de bullying, munidos de armas, protagonizam uma grande tragédia.

3.Código Florestal:

"Os sem-floresta" de Tim Johnson, Karey Kirkpatrick 2006 - EUA - Apesar de ser uma animação direcionada ao público infantil, apresenta animais nativos como protagonistas, mostrados pela perspectiva da floresta, seu habitat natural, cada vez mais ameaçado pela ação humana. 

"Avatar" de James Cameron 2010 - EUA - Jake Sully (Sam Worthington) é um ex-militar paraplégico que é levado a outro planeta, Pandora, habitado pelo povo Na'vi, raça humanóide com língua e cultura próprias. É nesse lugar que ele lutará pela própria sobrevivência e pela vida dessas estranhas criaturas, completamente dependentes do seu habitat natural, ameaçado pela ação humana.

4. Redes sociais:

"A rede social" de David Fincher 2010 - EUA -  O filme conta a história de como Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, criou o facebook. Inspirado em fatos reais,  mostra como Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história, enfrenta processos milionários e cria uma das mais populares redes sociais do mundo, sendo uma pessoa com sérios problemas nas relações pessoais e profissionais.

"A rede" de Irwin Winkler 1995 - EUA - Realizado quando a internet ainda engatinhava, aponta algumas questões-chaves atuais. Angela Bennett (Sandra Bullock) é uma especialista em informática, que se envolve por acidente num esquema criminoso e tem sua vida "deletada" e alterada na rede, afinal hoje quase todas as nossas informações pessoais e profissionais estão disponíveis na web.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Especialista em novas tecnologias defende uso de celulares e tablets em sala de aula

Computadores e celulares nas escolas. Alunos da Escola Americana utilizam computador em sala de aula. Foto: Gustavo Pellizzon/ Agencia O Globo 

Enquanto muitas professores procuram manter seus alunos longe de seus smartphones, tablets e das mídias sociais, como o Facebook e o Twitter, o especialista em novas tecnologias educacionais Oge Marques, professor da Universidade Atlântica da Flórida defende uso dessas novas tecnologias em sala de aula. Ele esteve no Brasil para uma palestra sobre o tema, em Curitiba (PR) na última sexta-feira (27).

Para ele, com um pouco de cautela, dá para transformar essas ferramentas, tidas como inimigas dos estudos, em uma forma divertida de entender melhor os conteúdos educacionais.

- Essas tecnologias estão quebrando paradigmas, já fazem parte do dia-a-dia e podem, sim, ser incorporadas nas escolas. Aliar a educação a tecnologia e um atrativo que pode tornar a aula mais empolgante - afirma. 

Segundo Oge Marques, por meio do twitter é possível aprofundar questões sobre temas que surgem dentro das salas de aula. 

- Os sites de relacionamento podem ser usados para os estudantes trocarem conhecimentos com professores e outros colegas de classe. A melhor maneira de obter um bom desempenho dos alunos através das mídias sociais é permitir o acesso a esses sites, dentro do ambiente escolar - diz o especialista. 

Marques alerta que é imprescindível que o professor faça o papel de mediador, ensinando que informações devem ou não ser aproveitadas. 

- Sem a orientação adequada, os sites deixam de ser ferramentas pedagógicas - enfatiza.
Oge Marques afirma também que hoje, o Brasil, não consegue usar as redes sociais como ferramentas pedagógicas de forma sistemática por não ter professores preparados para isso. 

- A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego. Para isso não acontecer é preciso que os educadores estejam preparados para trabalhar com as mídias sociais em aula. A falta de preparo dos professores é um dos grandes obstáculos.

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terça-feira, 31 de maio de 2011

O computador vai substituir o professor?

por Andrea Cecilia Ramal




A Internet está trazendo consigo um novo modelo de educação, uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso, ser protagonistas da mudança. É preciso conversar sobre isso porque a existência dessa grande rede nos faz pensar na escola que temos: ainda tão fechada, limitada, desconectada do mundo, da vida do aluno. Ainda tão distante da realidade de imagens, sons, cores e palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje.

Precisamos conversar sobre nossos sonhos para a escola. Pois, se vocês não sabem, há séculos nós, pedagogos, acumulamos sonhos sobre a sala de aula. Ivan Illich sonhava com uma educação que não fosse limitada às instituições, que formalizam tudo. Jean-Jacques Rousseau pensava numa escola que não corrompesse o homem, deixando simplesmente vir à tona o que temos de melhor. Jean Piaget queria que os níveis mentais fossem respeitados, sem pular etapas, para que não tivéssemos que aprender aos saltos, ou decorar o que não entendemos... Freinet sonhava com uma escola que permitisse o prazer, a aprendizagem agradável e divertida. Paulo Freire sonhava com um lugar em que o saber do aluno fosse valorizado, onde a relação vivida nas aulas fosse o ponto de partida para uma grande transformação do mundo. Goleman escreve sobre uma escola que permita desenvolver o lado emocional, que tenha espaço para as artes, a música, as coisas que, enfim, nos fazem mais humanos...

Mas não soubemos concretizar muitos desses sonhos. Talvez ainda não tivemos tempo, porque era preciso primeiro preparar aulas, corrigir provas, anotar no quadro e nos cadernos tantas e tantas explicações...

De repente a tecnologia entra na escola e nos obriga a recuperar tudo isso. A presença da máquina leva todo professor a se perguntar: como é a minha aula? Do que decorre: será que o professor vai ser substituído pelo computador?

E sabemos que a resposta é sim, não temos a menor dúvida...

Explico: é que o pior de nós vai ser substituído.

A nossa pior aula, o lado repetitivo, burocrático e por vezes até acomodado da escola, esse vamos deixar para o computador. Ele saberá transformar nossas exposições maçantes em aulas multimídia interativas, em hipertextos fascinantes, em telas coloridas e interfaces amigáveis preparadas para a construção do saber.

Então poderemos, finalmente, ficar com a melhor parte. Aquela para a qual não nos sobrava tempo, porque pensávamos que devíamos transmitir conhecimentos.

Vamos receber de herança os sonhos de todas as outras gerações, redimi-las realizando tudo o que não puderam conhecer.

Agora sim, está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em nossas mãos a construção de uma escola mais feliz. Feita por mestres e alunos que saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula. Onde aprender não seja uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura.

Então será preciso que cada mestre se despeça da figura de professor-transmissor de conteúdos que há em si mesmo, e que os alunos abandonem seu papel de receptores passivos. Isso é o pior de todos nós, não nos daremos mais a conhecer assim.

Vamos tentar construir juntos algo novo. É claro que nós, professores, vamos precisar de ajuda: os alunos saberão nos dizer como fazer. Será que eles aceitam ser nossos mestres? Acho que sim, é só por este próximo milênio. Nessa nova sala de aula, na verdade todos serão mestres.

E, curiosamente, a gente vai aprender como nunca.

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Original aqui!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

É preciso investir na educação da era digital

Internet na educação pode garantir mais interesse dos alunos pelas aulas

Saiba como usar a internet na educação, usar o Second Live e muito mais

Estamos na era digital, com as tecnologias a um passo no nosso alcance. Os celulares, computadores, internets, ipads, tablets e outros meios que vieram para ser um agregado as nossas vidas. Mas só existir esses meios, não basta. É preciso conhecer sobre a globalização, internet, e até mesmo a teoria comportamental da sociedade perante essas tecnologias.

Se você se interessou sobre o assunto, é comunicador, pedagogo ou procura saber dos conceitos teóricos da educação para era digital, então não pode ficar de fora do curso Educação para Era Digital.

Em 80 horas é possível explorar as potencialidades e possibilidades dos ambientes virtuais, incluindo Second Live, Teorias da Aprendizagem aliando-se ao uso da Internet, hipertexto, como usar a internet na educação e muitas outras informações que vão tornar o aprendizado pelas tecnologias muito mais interessante.

Matricule-se no curso a distância de Educação para Era Digital do Portal Educação, não fique de fora desse aperfeiçoamento e garanta a sua colocação no mercado de trabalho. Acesse: www.portaleducacao.com.br

terça-feira, 3 de maio de 2011

Faz sentido usar um iPad como ferramenta de ensino no Brasil?

Gizmodo Brasil (Fonte)


O que começou nos EUA em várias escolas no início do ano letivo rapidamente chegou ao Brasil: colégios, faculdades e cursinhos pré-vestibular estão oferecendo tablets – em geral o iPad – para atrair alunos, prometendo o ensino do futuro ao colocar todo o conteúdo do curso dentro do tablet de nove polegadas. Mas qual será o real objetivo de usar um dispositivo como esse nas salas de aulas, pelo menos nos dias de hoje?

Hoje, um cursinho de Campinas, no estado de São Paulo, anunciou que todos os alunos ganharão um iPad para o curso, e após o término do ano letivo poderão ficar com ele. Eba! O único chato é que a mensalidade aumentou 50%: para um ano de cursinho no Integral, os pais pagarão R$17.700, ou 12 macias prestações de R$1.745. Ontem foi a vez da faculdade Estácio anunciar que os alunos receberão tablets com Android, mas nenhum detalhe sobre aumento de preço ou modelo foi especificado.

Se a discussão é polêmica nos EUA, aqui no Brasil a sensação é ainda mais aguda. O aumento nas mensalidades é óbvio – se cada pessoa numa classe de 30 alunos receber o iPad mais básico (R$1.649), são R$50 mil reais na conta da instituição – e parece muito mais simples comprar um tablet à parte do que se sentir atraído pela escola pela “doação” no fim do ano.

Na parte do ensino, a presença do iPad – ou de qualquer outro tablet – é altamente discutível. O Integral disse que escaneou todas as apostilas e as colocou no formato PDF no iPad. Sério mesmo que um aparelho com tantas possibilidades de formas diferentes de ensino será usando para ler míseros livros escaneados? E quem disse que todo aluno irá se acostumar a ler páginas e mais páginas numa tela de LCD?

Como bem frisa Nilbo Nogueira à Folha, é “fantástico” ter uma ferramenta assim, mas o que fazer com ela? E, principalmente, quais são as vantagens de um tablet em relação a um notebook nesta situação?

A conclusão parece simples: os tablets podem ser revolucionários, mas ainda são uma tecnologia embrionária. Isso significa que eles ainda têm suas limitações e não há no momento nenhum tipo de conteúdo voltado para educação e ensino que possa ser utilizado pelas escolas (ok, a não ser o leitor de PDF). Além do mais, focar em uma só atividade do iPad é algo terrível de se fazer. Há vários aplicativos, brincadeiras e besteiras no caminho – e não duvide da habilidade dos alunos de desbloquear a App Store durante as aulas.

Além do mais, como nosso review do iPad deixou claro, o tablet é uma ótima ferramente de consumo de conteúdo. Leitura de livros que cairão no vestibular? Ótimo. Agora escrever redações, resolver problemas matemáticos e terminar aquele trabalho de biologia de última hora… Isso não será feito no iPad, nem mesmo com o teclado físico vendido separadamente. Ou seja, o aluno continuará tendo cadernos, talvez até livros – ou vão escanear obras com direitos autorais também? – e o tablet será mais um peso naquela mochila rasgada.

No fim das contas, Nilbo Nogueira acaba tocando no ponto crucial de toda a polêmica: seria a escolha das instituições de ensino por tablets uma grande jogada de marketing?