terça-feira, 2 de setembro de 2014

Quase tudo sobre cinema!!



Folheando minha Revista Preview de agosto, deparo-me com o anúncio de um portal no youtube sobre história do cinema chamado QUASE TUDO SOBRE CINEMA.

Entrei para conferir o conteúdo e descobri OURO!! Imperdível!!

O criador e apresentador Pablo Diego consegue sintetizar de uma maneira dinâmica e clara, em vários micro-episódios, um pouquinho sobre a história do cinema e suas peripécias através do tempo. Confira:

Episódio 1: Pré-cinema - Louis Le Prince, um dos pioneiros do cinema, e sua obra Leeds Bridge.

Episódio 2: A invenção do cinema - Irmãos Lumière

Episódio 3George Albert Smith e os primeiros planos cinematográficos

Episódio 4: O mágico Georges Méliès

Episódio 5: Planos, movimentos, efeitos e afins

Episódio 6Edwin S. Porter e a noção de continuidade +  o cinema 3D

Episódio 1 - piloto: Cinema Nacional

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Stop Motion na EJA!

Confira o resultado da primeira atividade com alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) em processo de alfabetização, da Escola Básica Municipal Almirante Carvalhal!! 

A ideia era incentivá-los a formar palavras e frases (dependendo do nível de cada um) para animá-las com a técnica stop motion, via celular com aplicativo específico! Alfabetização dupla: da escrita e do cinema!

Alguns alunos já começaram a compreender a ideia de efeitos visuais e da imagem em movimento, que possibilitou a invenção do cinema há mais de 100 anos.



Série: Por cor!

Seria possível tornar as CORES protagonistas das composições fotográficas?!

Este foi o desafio dos alunos do 2° EM da Oficina de Cinema da Escola da Ilha!

Aluna: Clara 

Aluno: Frederico

 Aluno: Antônio

Aluno: Gianluca

 Aluna: Ingrid

Aluno: Luan

Aluna: Nicolle


Aluno: Renan

 Aluna: Carolina

(ex-)aluna: Jéssica 
(direto do seu intercâmbio nos EUA)

Minutos de Férias - 2014!

Ao final do 2° Bimestre os alunos de todas as 3 turmas das Oficinas de Cinema da Escola da Ilha foram convidados e desafiados a realizar uma atividade não-obrigatória extraclasse: O Minuto de Férias!!

Em 60 segundos eles deveriam imprimir seu olhar sobre suas férias, de maneira completamente livre. Eles poderiam usar fragmentos de vídeos, fotografias, música, gravar depoimentos e/ou misturar todos estes elementos numa versão final editada.

A ideia era dar continuidade às aulas de cinema, estimulando a produção e edição de imagens, de maneira organizada e focada. A não-obrigatoriedade acaba contagiando apenas alguns alunos, mas ainda assim há sempre os interessados em aprender cada vez mais sobre o universo do cinema.

Este ano, vários alunos do 2° ano do Ensino Médio resolveram topar o desafio. Confira:

Autora: Carolina

Autor: Frederico

Autora: Clara

Autora: Nicolle

Autora: Jéssica 
(convertido para versão de baixa qualidade)

E este aluno do 8° ano, o Gabriel Bassetti, teve a oportunidade de realizar uma baita viagem nas férias e também foi convidado a realizar a atividade, para compensar sua ausência em várias aulas. Confira:

Aluno: Gabriel Bassetti
(convertido para versão de baixa qualidade)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Mélies - O mágico em 'Minuto Méliès' Escola da Ilha 2014

Apresento aqui os "Minutos Méliès" produzidos neste 1º Bimestre pelos alunos do 8º e 9º anos da Oficina de Cinema da Escola da Ilha, 2014.


Esta atividade possui 6 regras básicas:

-duração de 60 segundos
-uso de trucagens
-câmera parada
-sem cor
-sem som direto
-trilha instrumental

O intuito desta atividade é apresentar aos alunos, o grande pioneiro, Georges Méliès, conhecido como pai das trucagens no cinema, relacionando seu legado e sua participação na história do cinema aos atuais efeitos especiais, ou até às trucagens contemporâneas de Zach King, feitas e compartilhadas pelo celular, no aplicativo Vine.
 
  O quadro 'Detetive virtual' do Fantástico
ensina alguns truques de Zach King
 
Em aula, assistimos alguns dos curtos filmes de Méliés, como "As cartas vivas" e "O homem de várias cabeças", seu famoso "Viagem à lua" (1902)" e um trecho de "A invenção de Hugo Cabret", de Martin Scorsese (2012), que mescla a história fictícia de Hugo, com traços da história de Méliès.

 
Além disso, os alunos assistiram às trucagens realizadas nos anos anteriores, e esboçaram algumas ideias, para então experimentá-las nas filmagens e na edição de vídeo.

Alguns alunos aprendem a filmar e a editar nesta oficina, mas outros já trazem um repertório de experiência e conhecimento em filmagem e edição super ricos, que tornam o exercício ainda mais interessante.
 
Confira o resultado:

Alunos do 9º ano: Gabriel Donadel, Pedro e Vinicíus

Alunos do 8º ano: Eric, Gustavo Anthony, Marcelo e Bruno

Alunas do 8º ano: Manoela, Maria Eduarda e Julia

Alunos do 8º ano: Lucas, Gabriel Bassetti e Victor

Alunos do 8º ano: Augusto, Caio e Juan

Alunos do 9º ano: Gustavo Hellmann, Gui Barcellos, Artur e Paul

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Translitorânea - o despertar do olhar sensível!

Olá, pessoal! Estamos em 2014 e a Oficina de Cinema da Escola da Ilha deste ano está ainda melhor!
 
Para iniciar a socialização dos nossos trabalhos, farei um relato de experiência com os alunos do 2º EM, que este ano, entram em contato com o universo cinematográfico, através da fotografia.
 
A ideia é sensibilizar seus olhares para o mundo das imagens, além de ampliar seu repertório, para que múltiplas e ricas leituras possam ser feitas diante de tudo que tem contato.
 
Iniciamos o ano fazendo fotografias livres e debatendo sobre suas fotos e o que elas transmitem para cada um.
 
      Autora: Nicolle                                              Autor: Luan 

Para que esta discussão ficasse ainda mais rica, visitamos a exposição Translitorânea de Andrea Eichenberger, no Museu da Escola Catarinense, numa deliciosa tarde de quinta-feira, atividade extraclasse, que os alunos voluntariamente toparam fazer, tornando a experiência ainda mais interessante.
 
A exposição “Translitorânea”, de Andrea Eichenberger, que conquistou o Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais 2013 e reúne imagens fotográficas captadas ao longo da BR-101, uma das maiores rodovias do Brasil que corta o país de norte a sul. Com uma extensão de 4.542 quilômetros, ela segue o litoral em seu sentido longitudinal, com ponto inicial em Touros (RN) e término em São José do Norte (RS). Na mostra “Translitorânea”, o público poderá observar a margem da rodovia de maneira particular, para além de um lugar de passagem.
 
A exposição
 
Das centenas de fotos coletadas na viagem, o curador Michel Poivert, crítico e historiador da arte, professor na Universidade de Paris 1 Panthéon Sorbonne, escolheu 30. Com o foco na vida, as imagens apontam para singularidades visuais, à diversidade sociocultural, interligam diferenças, semelhanças e contrastes. O trabalho estabelece um ponto de encontro entre a arte e a antropologia e inscreve-se nas discussões atuais sobre fotografia documental.


Em aula, expliquei o nome da exposição, a proposta da autora e o que eles iriam encontrar, mas deixando algumas surpresas para o momento (como a máquina de escrever) e a ausência de título ou 'explicação' para as fotos.
 
Primeiro deixei eles explorarem o espaço, e depois pedi que cada um escolhesse a foto que mais chamou sua atenção e todos nós nos reunimos para discutir a foto escolhida.
 



Cada aluno dizia porque havia escolhido aquela foto e as justificativas eram variadas. Em seguida, eu perguntava se mais alguém havia feito a mesma leitura ou alguma leitura diferente do colega. Em cada foto, as intervenções e colocações eram diferentes.
 
Seguem algumas:



O Luan escolheu essa foto porque o rosto tampado o incomodava e intrigava. Será que ele não quis aparecer ou foi a fotógrafa que pediu para ele tampar o rosto? E a Jéssica também escolheu esta foto porque lembrava do filme Homem de ferro 2 e achou a foto posada. Discutimos então sobre a ideia dos 'arranjos inconscientes' de Walker Evans, comentado por Andrea em entrevista ao Missão Casa, de coisas que estão dadas e parecem prontas para serem fotografadas.
 

O Gianluca escolheu esta foto porque achava a senhora simpática. Jéssica comentou que a senhora a fez lembrar da avó, que tem uma cadeira muito parecida e que às vezes tinha que ficar horas ouvindo a avó falar.  Discutimos sobre o tempo de vida dos idosos e como esse tempo os tornam contadores de histórias.
 
 
Renan escolheu essa foto porque lembrava uma foto que seus avós tinham na parede. Falamos sobre o vínculo afetivo que influencia nossa relação com as fotos. Falamos também sobre a direção de arte no cinema, como os objetos e cenários contribuem para revelar traços da personalidade dos personagens, mesmo que conscientemente o espectador não perceba.
 

O sensível Antônio escolheu essa foto porque ficou imaginando para onde estaria indo essa mulher. Conversamos sobre a presença da bagagem. Se fosse viajar sozinha, muita bagagem, se fosse tudo que tinha na vida, pouca bagagem.
 

A Clara escolheu esta foto porque as fotos das crianças a intrigavam. Todos acreditavam que eles eram pais das crianças e elas haviam morrido ou desaparecido. Quando contei que eles eram fotógrafos (e foi a única foto que revelei o que sabia sobre), todos ficaram muito surpresos, e provoquei-os para pensarem o que mais eles haviam concluído das fotos, que poderia facilmente ser descontruído com outra hipótese.
 

Frederico escolheu esta foto, a maior da exposição, porque achou a foto equilibrada, leve e 'um sofá no meio do nada' é intrigante. Alguns acharam o sofá bem conservado para ter sido encontrado no meio do nada, outros disseram que por não verem o sofá inteiro, não teria como saber o seu real estado. A maioria acredita que o sofá tenha sido mexido para a fotógrafa conseguir a foto, contrariando novamente a ideia dos 'arranjos inconscientes'.
 
Houveram outras fotos, mas não foram encontradas no blog da autora, para aqui colocar:
 
Foto dos pedreiros de laranja - o ar seguro do homem ao centro da foto intrigava Nicolle. Jéssica lembrou da famosa foto dos trabalhadores no topo do Empire State nos EUA. Perguntei porque ela achava que eles eram trabalhadores da construção e ela apontou para a logo de uma construtora no uniforme laranja e deduziu que eles estavam sentados em sacos de cimento. Achei curiosa sua observação, já que eu mesma não havia reparado neste detalhe e achava que eles eram garis pela cor de seu uniforme. Conversamos sobre como os detalhes das fotos podem oferecer informações sobre as pessoas e lugares retratados.
 
Foto da quadra vazia - A Ingrid achou a foto bem composta, equilibrada e simétrica. O céu da foto chamava sua atenção. Um aluno achou a quadra deteriorada e abandonada. Outros ficaram surpresos porque não prestaram atenção nisso.

Outras fotos comentadas:
 

Antônio destacou a religiosidade muito presente nesta foto  e em outras (tatuagem de jesus, cruz, imagem de jesus emoldurada pelo pneu) e alguns defenderam que a fotógrafa compôs os elementos para esse fim, contrariando a ideia de 'arranjos inconscientes' novamente.
 
Também falamos sobre a relação das fotos. Pessoas diferentes em lugares diferentes e como a profissão na maioria das fotos está em destaque. Pessoas marginalizadas, que fazem parte do nosso dia-dia, mas que muitas vezes não percebemos sua presença.
 
No final da visita, com duração de 1 hora, pedi para os alunos comentarem sobre a experiência de ter ido à exposição.

Todos disseram que gostaram bastante e alguns alunos disseram que se não fosse pela escola, não teriam ido na exposição, e outros dois alunos disseram que teriam ido porque costumam ir com os pais em museus e exposições. Falamos sobre a sensibilidade do olhar, através do repertório construído, e como a influência dos pais contribuiu para isso. Para alguns, foi a primeira vez que eles foram numa exposição de fotografia ou museu.

Alguns alunos também disseram que se tivessem ido sozinhos, talvez teriam passado rapidamente pelas fotos e achado tudo uma baboseira (palavras deles), mas ao conhecer o contexto da exposição, e debaterem com os colegas, a exposição se tornou interessante. E que a oficina de cinema está ajudando nesse aspecto. (ponto pra profe!) 
 
Nós conversamos bastante em aula, sobre a sensibilidade do olhar e ampliação do repertório para que ele se torne mais rico e permita múltiplas leituras do mundo e da própria arte. Uma aluna então, que é bailarina, falou de uma dança contemporânea que seu grupo apresentou no ano passado e o público não compreendeu a proposta. É preciso preparar o público e educar seu olhar para que fique mais sensível diante do mundo que se apresenta para si.
 
E por fim, alguns acreditavam que as fotos deveriam ter explicações ou títulos, e outros disseram que é por não ter, que a imaginação sobre as fotos é mais livre. Falamos então sobre a ideia de encontro com as fotos, proposta pela autora, a riqueza dos diferentes olhares quando não se sabe tudo sobre a obra ou foto, e a importância de manter a 'mente aberta' para a possibilidade de fazer ( e receber) as inúmeras leituras possíveis.
 
Enfim, estes foram alguns pontos levantados e que podem ajudar outros professores (e interessados) a pensar em diferentes maneiras de sensibilizar os olhares de seus alunos sobre a arte, sobre a fotografia e sobre o cinema!
 
Bora?! =)

Confira a entrevista da autora:

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Direção de Arte 2013 - Escola da Ilha

Qual a importância da Direção de Arte no Cinema?!!
 
No 3º Bimestre, os alunos do 2º EM foram desafiados a apresentar um personagem (inserido numa história) em apenas 5 tomadas, fazendo uso da Direção de Arte (composição visual com cenário, figurino e objetos de cena).
 
Confira o resultado:
 
Alunos: Matheus Bastos, Matheus Côrrea e Igor

 
Alunos: Bruno e Thiago
(baixa resolução)
 
 
Alunas: Carol e Sophie
(baixa resolução)
 
 
 
Alunos: Marcus e Rebecca
 
 
Alunos: Gui e Leopoldo
(em breve)